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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Ano novo 2.021

 


Mais um ano se reinicia –

Em meio a uma pandemia.

Entre pessoas felizes –

E infelizes –

Outras sofrendo,

Em seus adendos.

A violência mostrando a sua cara,

Em plena loucura –

Arrancando vidas...

Dilacerando outras.

 

Estamos entregue aos caos,

Seguimos solenes a naos.

Não se entendem os governantes –

Já vimos isso antes.

Enquanto o povo é dizimado,

O que cometemos, qual o crime?

Será que somos os desalmados?

O que é que nos redime?

 

A corrupção à galope,

Lentos são os nossos trotes.

Da visão embaçada e míope,

Supremacia de desigualdade –

Sem a tal da felicidade.

Fazendo-se presente a injustiça,

Velando o sono da criança –

Por infortúnio, total desesperança.

O barco seguindo a nau deriva,

Estaremos na mesma leva.

 

Na conjectura do abismo,

Trilhamos o mesmo lirismo,

De anos atrás –

O tempo que nos apraz.

De dias melhores,

Por trás do espetáculo –

Nós bastidores.

Com os iguais, criando o elo,

Se é que sobreviveremos.

A passos largos,

Fugindo do perigo.

Caminhando –

Metamorfoseando –

Mais uma vez,

No revés,

Com o burro nas águas daremos.

 

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