Como pode uma artista se sentir preso?
Asfixiado em sua própria realidade?
Desejando arrebentar as algemas impostas pela heresia?
Não viajando pelas trilhas de sua inspiração?
Quais seriam as suas reais chances de seu mais precioso presente lhe concedido por Deus sobreviver?
Não sucumbir ao acaso?
Assim sou eu:
Titubeando na corda bamba...
Fragilizada como um circo mambembe de ultima categoria.
O ar por aqui, faz-se cada vez mais rarefeito e complicado de se respirar.
Tenho fome de privacidade!
Tenho sede de inspiração!
De um cantinho para que possa chamar de meu. E nele poder divagar no mundo da imaginação. Esta que verdadeiramente se reflete naquilo que sou.
Posso não parecer...
Mas o sangue corre quente em minha veia artística, quebrando os grilhões invisíveis de uma gente hipócrita.
Que, às vezes, ou quase sempre desejam me prender a algemas de sua fria e tosca ignorância.
Tenho sede...
Tenho fome...
E nada me fará cessar a busca pelo prazer da leitura... Da escrita e do conhecimento.
Porque sempre serei...
A artista!
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