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quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Vidas em suspensão

 


Sob um mundo oculto vivemos sobrecarregados,
Onde muitos acontecimentos não são revelados.
Pois somos incapazes de absolver as explicações,
A humanidade moldada no bem e no mal.
Inúmeras especificações –
O entalhe do caráter – A provação,
Características íntimas de personalidades.

Há centenas de anos atrás os seres do Planeta Terra foram testados –
Também reprovados.
Não escolheram a luz, preferiram mergulhar em um lugar sombrio,
Repleto de retaliações.
Enfim, a tecnologia viria, mas com tamanhas expiações.
Não souberam poupar a Natureza,
Orquestrando a poluição.
Onde a ganância provocaria, e continua provocando milhares de mortes:
De animais e, principalmente, de seus semelhantes.
Com os recursos exterminando,
Os cofres abarrotados de riquezas –
Nenhum resquício de remorso,
Ao deus da ganância – Devotos.

A concentração do poder nas mãos da minoria,
Enquanto, a vida da maioria segue em suspensão.
Seguindo em fila indiana –
A escravidão em evolução.
Nos meios de transportes, levados como produtos enlatados,
Não há a dignidade –
Alimentando a indústria do capitalismo.
No final do mês pagando quitando dividas e contas,
Mal sobra para a nutrição.
Isso quando se tem um salário,
Na falta a subsistência a perecer.

O que tanto eles nos escondem?
A pureza ou a maldição?
Neste jogo incrédulo de manipulação,
A carga pesando sobre os nossos corpos.
Diretrizes fomentando o ódio,
Condicionando-nos às grandes e pequenas guerras –
Simulando as trevas,
Arrefecendo a luz.

O bem em extinção,
O preconceito –
Escancarando o racismo,
A cor da pele propagando a gentrificação.
Na derrocada social,
Dividindo em classes.
Os iguais se agrupando,
Aos menos favorecidos,
De presente a dor e o desespero da existência.
Para combater um governo fascista,
Vestindo-se de resistência.
Retirando do pobre os direitos,
Incrementando os deveres -
Diariamente reage na luta.

Não vamos nos calar,
A nossa bandeira reconquistar.
Fazer renascer a democracia,
Feito a fênix –
No meio das cinzas altiva.
Do sonho a realidade,
Superando as expectativas,
A população em completa felicidade.

Fluxo surreal

 


Na grande mídia,
Na internet:
O fluxo surreal.
Fake news,
Não derrete.
Humanidade –
Hipnotizada.
Feito robôs,
A moda:
Do momento,
Filtros e disfarces.
Distorções,
Fora de foco.
Fuga da realidade,
Futuro incerto –
Em mãos erradas.
Governantes idiotas,
Único intuito:
De enriquecer,
É o prazer.
A grande massa,
O desejo –
Em aprender –
Dança do momento.

Planeta Terra,
Caindo na desgraça.
O povo –
Eterna graça.
Por detrás,
Cortina de fumaça.
Grande –
Teatro macabro.
Da as cartas,
Direciona destinos.
Tanto faz –
Para eles –
Número pequeno,
Ou outro maior:
De mortes.

Reservas –
Esgota-se.
Fomenta planos,
Alastra-se,
A miséria.
Empresários –
Satisfeitos.
O pobre –
Chora –
A desgraça.
***
É necessário que abramos os olhos,
Para enxergar a real necessidade –
Perversa constatação.
Voltada para o desenvolvimento da tecnologia a atenção,
Infelizmente, destruindo-nos pouco a pouco.
Sem a devido humanização,
Tornando-nos descartáveis,
Como produtos perecíveis.
Em meio ao exército de flagelados,
Um povo que anda desacreditado.

Intempéries da burguesia


Ventos frios,
Ressoando por corpos sem memórias,
Nunca aprendemos com os eventos,
Circunstâncias.
Tornando-nos vazios –
O coração feito rocha.

Não há nenhum sustentação,
Para o que é válido,
Vozes ecoando pela mente –
Um anjo e um demônio.
O caráter em construção,
Posto à prova –
Quimera sem equalização.

Quais são os elementos necessários,
Para sairmos dessa expiação?
Acontecimentos fúteis,
Na infinita condensação,
O peso da realidade –
A falsa modéstia –
O narcisismo injetado na veia.
Transformando-nos em bodes expiatórios,
Mais um – Outro mais – Assim  vai.

Imperfeita equalização,
A mentira premiada –
A verdade excluída,
Ainda com nenhuma validação.
A injustiça aclamada –
Em total perversidade.
Para a defesa estagnada,
Calada – Açoitada.

Não tempos como nos defender,
Das intempéries da burguesia –
Sempre dando as cartas.
Em suas mãos vestígios de sangue,
Idiotices – Sabemos das inverdades.
Assolando-nos –
Para sermos castigados.
Sem limites, impondo-nos castigos,
Não precisa de crimes.
A carne preta forjada.
Na luta, comprovada a inocência,
Em meio à penitência –
Nenhum pedido de desculpas,
Incutindo a culpa.
Sem a dignidade e o respeito,
Para averiguar a preguiça.
Para os ricos,
Leva-se segundos –
Submundo imundo.
Ao pobre o veredicto:
Culpado,
Mesmo inocentado.

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Diagnóstico de putrefação

 

Pouco a pouco –
Estamos perecendo.
A Terra –
O nosso habitat sacrificado.
Rarefeito – Ar puro –
Oxigenado.
Em seu lugar –
A poluição.
Ao pai da criação –
A decepção.

Para quê o raciocínio lógico,
Se fomentamos a involução?
Seres inescrupulosos,
Pensamentos na ambição.
Na fome em obter –
Dissimulada ostentação.
Espalhando o descaso,
Crimes e pecados.
Repugnante moral,
Do ser existencial.
Sem cogitar o dia de amanhã,
A mente em vida –
Diagnóstico de putrefação.
Condicionados ao não raciocínio,
Tratados como números.
Apenas mais um,
Na imensa estatística.

Os “grandes líderes”,
Promovendo a guerra –
Alimentando o medo,
A desgraça e o desespero.
A grande praga do século XXI,
Deparando-nos em meio ao tiroteio.
No futuro que descortina incerto,
Rodeados por ameaças.
A gentileza se tornando mais escassa,
O desejo permanece para a guinada.

Ao chegarmos na bifurcação,
No meio da estrada –
Para não cometermos os mesmos erros,
Tenhamos o discernimento.
E façamos prevalecer –
A verdadeira realidade.
Não este martírio que nos aprisiona,
Em noites e dias de agonia.
Sem sabermos o que acontecerá,
No segundo seguinte.
A vida na Terra –
É uma caixa de surpresas.
Onde sobressai a sobrevivência,
E o viver em suspensão.
Aguardando o despertar –
Da consciência – A expansão.


Devaneios sem discernimento

 


Tremenda polarização –
Ou mera idiotice?
Um terreno,
Onde as pessoas caminham tão alienadas.
Incapazes de enxergarem a um palmo de seus narizes.

Quais são as regras deste jogo maldito?
Entregues às velhas narrativas.
A convivência –
A conivência –
Entre os demais.

As cartas já foram dadas,
A humanidade fingindo possuir o livre arbítrio.
Quase sempre,
Ou na maioria das vezes não possuímos as escolhas.
Devaneios sem discernimento,
A liberdade –
É apenas uma palavra bonita,
Com tenaz dicção.
Mas que se for colocá-la em pratos limpos,
É mera ilusão.

Na batalha incondicional,
Para nos mantermos vivos –
Matando-nos de trabalhar,
Para comer, vestir, também ostentar.
A grande maioria descartados,
Por não alcançarem tais objetivos de conquistas –
Aniquilados em ações cruéis.
Banalizados –
Julgados –
Em veemente utopia.

Os poderosos –
Condicionando-nos para tais caminhos.
A agirmos feitos zumbis,
Sem vontade própria.
Dilacerando os desejos,
Rasgando na carne virtudes inapropriadas.
Sem nenhum vislumbre,
Na inércia do cotidiano –
Rarefeitos são os planos.

domingo, 21 de agosto de 2022

Caminho inverso

Humanos –
Será que somos de fato?
Ou seres híbridos?
O Universo infinito,
Transcendendo em mistérios.

Quem realmente somos?
Qual é o intuito da evolução?
No desnivelamento –
O retrocesso – Involução.

Ao invés da união -
Em promover a pacificação,
Trilhamos o caminho inverso.
Promovendo a dor e o desespero,
Na linha de frente:
Mísseis e morteiros,
Diferentes pragas:
Os tiroteios.

Qual é a justificativa?
Espalhando a guerra,
Na iminência do conflito global.
Será que existe um motivo cabal?
A existência humana um erro?
Um desalinho  na linha do tempo –
Da Terra –
Usurpando os recursos naturais,
Destruindo o que encontramos pela frente –
De forma desleal.

Criados a imagem e semelhança,
Para sermos escravizados.
Tomado de consciência,
Enfim, despertados.

Como luz e sombra coexistem entre si,
O livre arbítrio –
A recompensa,
Ou consequências de nossos atos.
Na falsa liberdade,
De velhos dogmas.

Há quem jogue tudo para o alto,
Atingindo novo nível de conscientização.
Na ponta da língua os questionamentos,
Pensamentos na balança –
Outro discernimento.

Infelizmente, a grande maioria se deixa subjugar,
Aceitando calados –
Submetendo-se a mania da manipulação.
Enfim, o mundo caminha,
Descendo a ladeira –
A humanidade será a derradeira?

 

Êxito da existência


As energias estão cada vez mais se condensando –
O que de fato será do futuro,
Não sabemos.
O ser humano é tão imprevisível,
Em suas atitudes –
Volúveis como lhes convém,
Mudando de lado.

Com as peças em desalinhamento,
Entre o bem e o mal –
Em completa involução,
Obedecendo à interesses torpes –
Deflagrando guerras.

Inocentes em constante expiação,
O ódio em expansão –
O amor em extinção.
Impregnando a dor e o flagelo humano,
Sem as mínimas condições básicas,
De sobrevivência.
Seres nefastos na busca pelo poder,
Psicopatas e sadomasoquistas.
Espalhando a agonia,
Capitando a energia do medo –
Na face da Terra.

Se existe um modelo de restauração,
Este está bem longe de ser propagado.
O que temos,
É uma polarização desencadeada –
Absorvendo o caos.

Há sombras –
Assim, como também existe a luz.
E pela hibridização sensorial,
Devemos emanar boas sinergias.
Na união das forças,
Na expansão da luminescência –
Em nossas mentes,
Através do despertar.

O período presente,
Pelo qual passamos -
Atingimos a linha da limitação.
Ações drásticas –
Devem ser tomadas.
Para que possamos alcançar,
O êxito da existência.

Resquício de vida

 

Em dias tão contraditórios,
Entre o desejo e a realidade.
Fomentando algum resquício de vida,
Tangente vivacidade.
No costumeiro marasmo,
Pregando algo sem razão.

Visceral liberdade subjugada,
Pela ameaça de não sei o quê –
Ou de onde vem – Acontece.
Há uma linha tênue,
Que nos consome, aprisiona -
Vocaliza ou prende o grito na garganta.
O espelho fora de foco,
Distorcendo a visão.
Levando-nos a crer,
Na constante manipulação.

Não é de hoje que estamos à deriva,
Neste tormento.
Com o desejo em desbravar –
Conquistar novas histórias.
Porém, há algo ou força,
Impedindo qualquer ato de expansão.

O desejo veemente lateja,
No mais profundo de nossas almas.
No anseio em desatar os nós,
Que nos aniquilam como grilhões.
Aprisionando-nos –
Entoando falsa realidade.
Absoluta verdade,
Esta que nunca existiu.
Cada um lhe fomenta,
Da forma que lhe convém.
Recriando estratégias,
No mais profundo desespero.
Na iminência da fuga,
Que não se leva a lugar nenhum.

Sobrevivendo –
Resistindo em uma realidade,
Que impregna de caos.
Condicionando ao seu favor,
Desfavorecendo a felicidade.
Retirando de nossos âmagos,
A sensação de pertencimento.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Realidade ilusória

 

Guerras e mais guerras,
Assolando partes do mundo.
Na iminência de outras mais,
Governantes não enxergam a população –
Sofrimento em demasiada proporção,
Homologando a involução.

A humanidade –
Caminhando para a realidade estratosférica,
Na sangrenta sobrevivência.
Ideias infundadas –
Compartilhadas –
Jogadas ao vento.

Falsas notícias,
Manipulação do jogo de poder.
Vence o que souber entreter,
Como ilusionista.
Criando invencíveis truques,
Pautados para tirar atenção –
Do que se faz necessário.

A verdade colocada para escanteio,
Uma peça que não tem mais –
A razão para existir.
Dissimulando trocadilhos,
Embates partidários –
Fazendo lucrar o extraordinário.

A dimensão na terra,
Triste realidade ilusória,
O mundo da expiação.
Fatores inconcretos,
Vil devolução.
No anseio por pagar todos os pecados,
Os menores cometidos.

Desbravando novos conhecimentos,
Regeneração da alma.
Infelizmente, nem todos alcançarão os objetivos,
Caindo no retrocesso.
Em algum momento,
A objetificação.

Armadilhas e contradições

 

Batalhas todos os dias são travadas,
Na busca constante pela resiliência.
Inconstante abstinência,
Por datas de paz –
Na infinita paciência,
Por longas horas.

Ao amanhecer o peso da bigorna,
Sobre nossas cabeças –
Em nossas costas.
Ao abrir os olhos realizando velhas apostas,
Toneladas e mais toneladas –
A cor da pele,
O lugar ao qual se mora.
Sujeitando-se ao nada –
O tudo em plena truculência.
O código postal em desfavor,
A favor da gentrificação.

O Estado não tolera os favelados,
A não ser em ano eleitoral.
Mesmo aquele que tem educação,.
Histórico escolar gabaritado.
Somente mais um negro –
A lutar pelo lugar ao sol.
Assim tentar fugir da triste estatística,
Do Governo omissor –
Conteúdo magistral.

Nenhum símbolo é capaz –
De transformar tal realidade.
Quando na pele se vive a verdade,
Por que tamanha inferioridade?
Somos filhos do mesmo criador,
Imagem e semelhança.
De igual infligindo as leis,
Em atropelos –
Mera desesperança,
Não disponibilizando igualitárias oportunidades,

Descrentes –
Está é a verdadeira questão.
Julgados por tais condições,
Condicionando-me através da ilusão.
Entorpecendo as mentes –
Em sombria agonia,
Armadilhas e contradições.

Prazeres fúteis

 

Espaço desconexo da alienação,
A Terra sofrendo agressões.
Em algum momento,
Haverá a reação.

A sociedade soa como uma praga,
Na disfunção do alter ego.
Com leis narcisistas,
Inflando a alma cheia de egoísmo -
Sem nenhum vínculo com a ascensão.
Será que existe algum caminho,
Para fugir desses imensos labirintos?

Onde a necessidade do ódio é plausível,
Em falas e oratórias –
Falsos púlpitos ou palanques,
Nos quais dizem ser consagrados.
A quem?
À Deus ou ao diabo?
Fingindo tangente comoção,
Seres volúveis –
Corruptíveis –
Idolatrados –
Por trás de toda santidade.

Impera o pecado,
Recriando efêmera cortina de fumaça –
No ilusionismo do dia a dia.
Vários são os questionamentos,
Repletos de incertezas –
Sem nenhuma autenticidade.

Mentes sombrias -
Sobrecarregando a sagacidade,
Em um turbilhão de sentimentos.
Quem é que fala a verdade?
A grande certeza é o desapontamento,
Deparando-nos sempre com a encruzilhada.
Nenhuma forma de detenção,
O que planejamos é quimera ilusão.
De prazeres fúteis,
Fomentando o existencial.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Racismo cravado na carne


Qual é a palavra de ordem?
Qual é o teu lema?
No meio do cotidiano dilema,
Sobreviver com dignidade.
Mera formalidade –
Da existência.
Na dura batalha da vida –
A resistência.
Em busca da conquista,
Em prol da utópica felicidade -
Arrefecendo a realidade,
Estampado no problema.

O discurso de uma sociedade organizada,
Forjada por tal alienação.
Separando –
Tachando –
Impondo o rótulo da exclusão.
Dividindo –
Colocando tudo em uma caixinha,
Etiquetas promocionais –
Com escândalos adicionais.

O grau da melanina,
Quanto maior –
É menor a valorização.
Desde a época de Cabral,
A realização do embate.
Aos mais fracos –
O abate.
Um passado nefasto,
Na vil estruturação.

Olhar de desconfiança,
Abordagem pelo simples fato de existir.
Ato configurado,
Sem direito à fiança –
Pela lei trancafiado.
Crescente revolta,
Ao falso Messias o povo idólatra.
Há quem cresça –
Na expansão da consciência –
A ascensão.
País mercenário,
Levando ao povo mais sofrido –
A guilhotina da gentrificação.
Almejando a raça limpa,
Reverso conceito ariano.
Fomentando sórdidos planos,
A inteligência rebaixada.

A cor da pele –
O primeiro requisito para o abatimento.
O governo sem discernimento,
Não quer saber quem é.
Abre fogo –
Atira para matar.
Sem chance de escapatória,
Triste constatação.
Outra mais –
Mais uma vez –
Outro corpo inocente,
Tombado ao chão.
Grande potencial aniquilado,
Qual foi o seu delito?
Qual foi o seu pecado?

A descendência da melanina,
Carga genética –
Que na alma descortina –
Na aura ressoa a vibração.
O racismo pelas entranhas,
De uma parte da população –
Que julga pelas aparências.
Nunca foi velado,
A carne negra nunca define o mal caráter.
O possível ato racial a pregação,
Tratado como um discurso trivial.
Para muitos impregnando a dor,
Em meio ao necessário labor.
Mas de fato será constatado –
Na Constituição?

Pretos –
Favelados –
Herdeiros de infinitos conflitos,
Pela luta da justiça –
Sempre em atritos.
Vítimas da relativização -
Mesmo com a pele clara,
No âmago a dor do irmão.

A base da humanidade,
Construída no alicerce da diferenciação.
A maioria com o pouco,
Ou com o quase nada –
Até mesmo o nada.
A minoria abastecida,
No potencial do preconceito social.
Achando-se autossuficiente,
Em insanas futilidades.
Mexendo nas leis –
Levando ao retrocesso.
Diminuindo os direitos –
Multiplicando os deveres,
Na alta tacha de impostos.
Nenhuma proposta de evolução,
Digna identidade  –
Com fé –
Ao poder do capitalismo –
Batendo de frente com a razão.

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Crimes e pecados


A Natureza grita –
Clama por piedade.
A Terra –
Ser vivo.
Diariamente –
Sofrendo mutilações.

A humanidade –
Sem compaixão.
O único intuito:
É explorar –
Destruir.
Devastando,
O que está pela frente.
Agindo,
De forma descrente.

Não há o menor discernimento,
Cessam os aprendizados –
Cometem crimes e pecados.
Ao indefeso – A devastação,
Incrédulos – Sem purificação -
Abrangendo o ar – A poluição.

O grito preso na garganta,
De poucos, essa é a verdade.
Clamam por justiça,
A corrida contra o tempo -
Para quem sabe haja a recuperação?

A fauna e a flora –
Intensa aniquilação.
Nas mãos de exploradores,
Sem escrúpulos -
Com o universo desfazendo a ligação.

O homem só pensa na doutrinação,
De seus semelhantes, fake news.
Na imensa falta de caráter,
Subterfúgios e artifícios –
Falsa caridade – Fanatismo.

O que desejam é notório -
Apenas o auto enriquecimento,
Não preservando o menor espaço.
Árvores e ninhos tombando ao solo,
Ao ponto máximo, sem recuperação.
Aniquilando –
Matando as nascentes.
Dizimando o futuro de qualquer nação,
Comportamento espetaculares.
Sem dimensão –
Na incredulidade dos acontecimentos.

Grilhões em evidência

 

Alucinação cotidiana,
Realidade paralela.
Quem sabe será melhor,
O controle das ações?

A burguesia em alta,
O flagelo desumano.
Aplaca qualquer estômago,
A fome fazendo vítimas.

Governo genocida –
Impiedoso.
A perversidade –
Manchando a Pátria:
De vermelho sangue.

As boas ações –
Escancaradas os holofotes.
Realizando mídia,
Gerando monetização.
Sociedade sem escrúpulos,
Os vermes se rastejando por mais.
Insaciáveis na gula pelo poder,
Para obter o monopólio.

Ao modo de se atrever,
Como psicopatas –
Anulando a dor alheia.
A ganância –
Injetando mas veias.
Abastecendo-se,
Desejando por algo crucial.

Atitudes nefastas,
Apertando os grilhões.
Asfixiando-nos –
Não nos deixando respirar.
As mesmas mãos,
Triste utopia.
Quantas vezes,
Até quando?

Na rarefeita sintonia,
A falta de liberdade –
A que de fato não existe.
Quimera –
Doce ilusão.

Insistente suicídio involuntário,
Jogo de gato e rato.
Dados viciados,
Se não faz parte das regras –
Tão logo é excluído.
A grande maioria,
Obrigado a fazer o conjunto das panelinhas.
Abaixando a cabeça,
Obrigados a repetirem:
Ideias em formatação.

Há quem seja resiliência,
O raciocínio em ascensão.
Esse é o ponto inicial,
Para a revolução.
A mente em evolução,
Atingindo o visceral.