Sempre se repete a velha História,
O que muda são os personagens.
O sangue escorrendo através dos livros didáticos,
Contando o que apenas lhes convém.
Escondendo um vil jogo de interesses,
Armando conflitos, gerando a manipulação.
Os ricos fomentando guerras,
Enquanto, os pobres morrem em ação.
Eles regem as ferramentas,
No poderio bélico -
Gerando a corrupção.
Os inocentes vagam feito zumbis,
Desumana consequência.
Indo de uma ponta à outra,
Atrás do básico,
À procura da defasada alimentação.
Na busca incessante por água,
À olhos vistos dos sonhos à destruição.
Repetindo o mesmo conto de terror,
Para quem não tem escolha, o horror.
Ao invés de construir, a comunhão,
Optam por destruir, perde-se a razão.
Gerando conflitos,
Contas manufaturadas insuflando riquezas.
Quem é que nada nessa maré de devassidão?
Cada vez mais o número de óbitos, crescente,
Todos os dias é uma batalha a ser vencida,
Sem nem ao menos um pão para forrar a barriga.
Crianças indefesas,
Também os ingênuos animais.
A Natureza virando pó e cinza,
A fumaça Impregnando a paisagem -
Infelizmente, não é uma miragem,
O cheiro tomando conta da ambiência,
Incessantemente odor da putrefação.
O holocausto nosso de cada dia,
O genocídio à céu aberto.
Tratados como gados, desnorteados,
Sem saber se seremos o próximo,
O alvo na alça de mira.
Para os tempos atuais,
Desacreditadas condições.
O ser humano não evoluiu em nada,
Imperfeita ascensão.
Estamos atrasados,
Na contramão da evolução.
Contradizendo a tecnologia,
O coração mecanizado –
Engrenagens enferrujadas,
Indo em direção à extinção.
O dinheiro não compra(rá) tudo,
Se o Planeta Terra não estiver em perfeito estado,
O oxigênio será um item caro.
Bombas e mais bombas,
Espalhando-se por vários países,
Com destino incerto.
Cidades inteiras se transmutando em desertos,
O que será das próximas gerações,
Obrigadas a recomeçar do zero.
Sobrevivemos sem o mínimo de conscientização,
Munidos pela ilusão da ambição,
Motivados pelo ego e vaidade.
Saciando o ódio através da desigualdade,
Em algum momento,
Acontecerá o iminente colapso.
Tornar-nos-emos poeira em meio à terra,
Que longe da multidão de intrusos,
Regenerar-se-á com paciência,
Revelando o verdadeiro espetáculo -
Longe da ingrata plateia.
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