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sábado, 21 de junho de 2025

Grito pela vida


Sempre se repete a velha História, 

O que muda são os personagens. 

O sangue escorrendo através dos livros didáticos,

Contando o que apenas lhes convém. 

Escondendo um vil jogo de interesses, 

Armando conflitos,  gerando a manipulação. 

Os ricos fomentando guerras, 

Enquanto,  os pobres morrem em ação. 


Eles regem as ferramentas, 

No poderio bélico  -

Gerando a corrupção. 

Os inocentes vagam feito zumbis,

Desumana consequência.

Indo de uma ponta à outra,

Atrás do básico, 

À procura da defasada alimentação.

Na busca incessante por água,

À olhos vistos dos sonhos à destruição. 

Repetindo o mesmo conto de terror, 

Para quem não tem escolha, o horror. 

Ao invés de construir,  a comunhão,

Optam por destruir,  perde-se a razão. 


Gerando conflitos, 

Contas manufaturadas insuflando riquezas.

Quem é que nada nessa maré de devassidão?

Cada vez mais o número de óbitos, crescente,

Todos os dias é uma batalha a ser vencida,

Sem nem ao menos um pão para forrar a barriga. 

Crianças indefesas, 

Também os ingênuos animais.

A Natureza virando pó e cinza,

A fumaça Impregnando a paisagem -

Infelizmente,  não é uma miragem,

O cheiro tomando conta da ambiência,  

Incessantemente odor da putrefação. 


O holocausto nosso de cada dia,

O genocídio à céu aberto. 

Tratados como gados, desnorteados,

Sem saber se seremos o próximo, 

O alvo na alça de mira.

Para os tempos atuais,

Desacreditadas condições. 

O ser humano não evoluiu em nada,

Imperfeita ascensão. 

Estamos atrasados, 

Na contramão da evolução. 

Contradizendo a tecnologia, 

O coração mecanizado –

Engrenagens enferrujadas,

Indo em direção à extinção. 


O dinheiro não compra(rá) tudo,

Se o Planeta Terra não estiver em perfeito estado,

O oxigênio será um item caro.

Bombas e mais bombas,

Espalhando-se por vários países, 

Com destino incerto.

Cidades inteiras se transmutando em desertos,

O que será das próximas gerações, 

Obrigadas a recomeçar do zero.


Sobrevivemos sem o mínimo de conscientização, 

Munidos pela ilusão da ambição,  

Motivados pelo ego e vaidade. 

Saciando o ódio através da desigualdade,

Em algum momento, 

Acontecerá o iminente colapso.

Tornar-nos-emos poeira em meio à terra,

Que longe da multidão de intrusos,

Regenerar-se-á com paciência,

Revelando o verdadeiro espetáculo  -

Longe da ingrata plateia. 


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