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sábado, 28 de outubro de 2023

A expansão da luz

 

Jamais pensei em reviver as atrocidades de uma guerra.

Antes o que estampava os livros de História com o avançar da tecnologia, agora salta à olhos vistos através das mídias sociais.

O genocídio,  o holocausto turbinado com requintes de crueldade, deixando inocentes acuados feito animais entrincheirados.

Quem tem o poder?

O que limita o certo ou o errado?

Quem decide aquele que vai morrer?

Não há critério algum nesse jogo de gato e rato onde os menos favorecidos são os que mais padecem.

Estou à milhares de quilômetros de distância, mas é como se estivesse lá sentindo todos os horrores de uma agonia sem fim.

Às vezes, tenho a ligeira impressão que todo este ódio vai tomando conta, alastrando-se feito um rastilho de pólvora,  disseminando o caos, e angariando mais mentes perturbadas. O que me trás a sensação dessa ser a meta a ser atingida.

As pessoas promovem toda essa turbulência para evitar a ascensão da humanidade, ao ponto de impedi-la de se redescobrir como realmente é,  trazendo em rédeas curtas,  conduzindo-nos como gados subjugados em nome da involução.

Enquanto,  os poderosos estão protegidos , consequentemente,  os que estão na linha de frente sofrem com a fogueira de vaidades de um desgoverno movido apenas com o intuito de insuflar cada vez mais o seu ego, medindo forças com Deus e o mundo para expandir o seu poderio bélico.

Justiça não se faz alimentando o ódio e promovendo a guerra – Somos totalmente criados para conviver como seres racionais  como se é, porém,  preferimos dar vazão ao que há de mais mesquinho em nossa essência.

Os dias atuais se mostram imprevisíveis,  entretanto,  é necessário o equilíbrio.

Aos que tem o psíquico sadio, os que não se deixam manipular por eventos de baixa vibração, porque este é o intuito, o que eles  desejam para nos ver enfraquecidos e realizar o que simplesmente desejam.

Não é nenhum absurdo que a paz seja um ingrediente mundial para vivermos em total harmonia não cultivando o ego.

A natureza é sábia,  o mundo é  vasto e criou o ser humano para se adaptar conforme o ambiente,  e dessa forma nos enxergamos como pessoas diferentes o que não somos.

No fundo buscamos os mesmos ideais de sobrevivência e ser o que somos  e/ou nos tornarmos pessoas melhores do que em tempos atuais.

Todos têm direito à vida!

Um povo não deve sucumbir para a existência do outro.

A tecnologia deve ser usada para facilitar as formas de comunicação para nos adaptarmos conforme as nossas necessidades e não para tentar contra a vida alheia

Se continuarmos a agir dessa maneira, retornaremos ao pó, transformando-nos em poeira estelar.

No momento,  o mundo está em efervescência onde nos tornamos meros coadjuvantes, um prato cheio para o inimigo,  e nem ao menos sabemos quem o são. Porque tudo aqui não passa de uma mera ilusão. 

A única certeza que possuímos é  da morte, sem sabermos o dia, o momento ou quando se dará.

Há algo muito mais além do que possamos mensurar nessa densidade atmosférica obscura.

Muitos não acreditam ou fingem não existir.

***

Não tenho cem por cento da minha visão física,  o que me faz desenvolver outros sentidos.

É no silêncio que tudo vem – No observar – No sentir.

Antes o que não compreendia, agora vem sem interferências... Pelas asas da intuição.

A espiritualidade encontra a sua maneira de se fazer presente, afastando de nossos caminhos aqueles que não mais agregam, deixando cicatrizes na alma, não para punir, mas sim, para não esquecermos das experiências obtidas.

Simplesmente,  as coisas acontecem para nos ensinar e a nos moldar como seres humanos. Recolha em sua alma o que for bom. Quanto ao restante? Abandone. Não faz sentido algum carregar esse fardo pesado e desnecessário.

Sombras e luz devem coexistir em equilíbrio.

Os que aqui promovem o mal em algum momento terá a sua cobrança realizada.

Há um preço muito alto a ser ajustado.

O bem deve ser sempre a escolha correta.

Aqueles que estão despertos escolhem trilhar outra estrada, por mais difícil que seja, a sua recompensa chegará.

A luz deve permanecer sempre acesa para iluminar e extinguir as trevas.

 

Nada é perfeito

 


O ego precisa de aplausos –

A alma necessita de silêncio.

 

No momento da imaturidade,

O ser humano busca a validação do outro.

Ledo engano!

Porque o que mais ansiamos está dentro de nós –

É só olhar com atenção.

 

Como somos seres meramente sociais, existe o apelo para sermos aceitos.

Embora, deixando-nos rebaixar, anulando-nos para cabermos na vida de alguém, e não percebemos o quanto se é incrível,  enquanto,  o outro não  passa de um mero bobo da corte.

O ponto é o seguinte:

Idealizamos tanto alguém,  que o colocamos em um pedestal perdendo o nosso brilho.

Não há nada melhor do que o tempo e atitudes alheias para nos fazer enxergar o quanto perdemos a autenticidade  por espíritos mesquinhos que desejam plateia  para ser aquilo que nunca foram.

Transvestem-se de expectativas, mas na realidade não  passam de meros joguetes  nas mãos dos outros.

Não são todos que têm a capacidade de enxergar o que é  essencial: A paz – O bem estar para a sua alma.

Quando pensam que estão no topo, caem de uma tal maneira, feito peças de um quebra cabeça infantil.

O sentimento não está em quem não  se pode oferecer.

O amor está tão próximo e por mera falta de confiança não o descobrimos.

O verdadeiro amor é  o Amor que se pode irradiar e alcançar todas e quaisquer dimensões – O Amor próprio!

Jamais podemos usar o outro como bengala, como válvula de escape  para as nossas frustrações. Pelo contrário,  esta deve ser trabalhada aqui dentro, para que dessa forma possamos progredir alimentando em nós uma alegria infinita.

Nem tudo está perdido!

Nada é perfeito!

O infinito que existe é somente as Galáxias e suas estrelas.

O destino sempre será uma incógnita.

Por isso,  é imprescindível que estejamos bem, e assim,  poderemos fortalecer e amparar quem vier precisar de ajuda.

Não somos melhores do que os outros.

Tudo é uma via de mão dupla para ensinar, e principalmente, aprender de acordo com as necessidades que possuímos no momento.

domingo, 15 de outubro de 2023

Vidas paralelas (interdimensional)


Alta sensibilidade,

No meio invisível.

Conversas nada convencionais,

Fora dos padrões.

Fantasias interdimensionais,

Vidas paralelas.

Desenhando emoções,

Perfeitas aquarelas.

Também desafios,

Gerando propósitos.

Tocando no ponto,

Transformando a realidade.

Mundo indivisível,

Com algum sacrifício.

 

No meio dos iguais,

Posso ser a estranha.

Aos amigos leais,

Compartilho a façanha.

Em outras dimensões,

Habilidades especiais.

Aventuras espaciais,

Repletas de contradições.

Brilha a luz dentro do peito,

Reluz não há atrito.

Na Terra, o ponto de chegada,

A terceira dimensão.

Aprendizado, a expansão,

Stand by, modo de partida.

 

Para alguns a louca,

Na verdade, a desperta.

Ofuscando as sombras,

Ignorando as sobras.

Alegria, água na boca.

Portais, escancarando a labuta.

Sonhos, dualidade ou ficção,

Transportando-me, a devoção.

Ao além, a contribuição,

Sobressaindo-me, luta sobrenatural.

Qual será o estado emocional,

Deixando de lado a razão?

Desejo apenas o vislumbre da Natureza,

Irradiando-nos com total beleza.

 

Não importa a transmutação,

A certeza plena de ser positivada.

É longa a ser percorrida a estrada,

Injusta escalada de ódio.

Falsas religiões dando o norte,

Prega-se imputando como oficio.

Dando ênfase a total involução,

Rastro de dor e de morte.

Do poderio bélico, o contraste,

A maior arma está em nossa essência.

No chacra do coração,

Usufruindo com paciência.

Transfigurando a alquimia da penitência,

Rumo à expansão da consciência.

 

Emaranhado de cores

 


Milhares de informações,

Um emaranhado de cores.

Misturando-se –

Tornando-se –

Branca – A Paz,

Ainda é capaz?

 

Será um sonho distante,

Neste coração flamejante?

Vibra talvez em descompasso,

Minutos a fio –

Passo a passo.

Ordem aleatória,

Aos interesses imprópria.

 

Qual é a equalização,

Dos bombardeios sonoros -

Com o espaço tempo?

Nessa distopia serena,

Em julgar nada serena.

 

Esvaindo-se –

Vidas em um único sopro,

Ensurdecedor –

Nada acústico.

Jogando-as no mesmo buraco:

O da vaidade.

Tanta incredulidade,

Tamanha brutalidade.

 

De onde vem a ordem,

Para tal destruição?

Povos inteiros,

Fadados à destruição.

Há quantos anos?

Outros tantos a mais,

Falta de perspectiva.

Sem futuro –

Causa indignação.

 

Dor – Sofrimento –

Triste lamento.

Demanda em sinergia,

Desperdício de energia.

Em ebulição,

Na guerra –

Tantos corpos em combustão.

 

Inúmeros egos –

Em conflitos.

Entre gemidos de agonia –

Pavorosos gritos.

 

Imperfeitos atos ordinários,

Desfechos extraordinários.

Aos inocentes –

Transcendendo a culpa,

Para o cessar fogo –

Qual é a desculpa?

 

domingo, 8 de outubro de 2023

Carta para a humanidade - VIII

 

A barbárie humana está em uma ordem crescente descomunal.

Em qual contexto soa como normal, generalizando completamente tudo?

O ego se sobrepondo a realidade ultrapassando qualquer limite da intolerância, fato que faz culminar em um derramamento de sangue brutal.

O véu do esquecimento em conjunto com a vontade de sobressair em desmerecimento aos outros geram inconsequências catastróficas.

Os humanos se colocando em pé de guerra, não aprendeu em nada a evitar os erros do passado.

Se Marte em alguns milhares de anos foi habitada, Seres multidimensionais entrarão em ação para que a Terra não tenha o mesmo destino. Porque dela depende a sobrevivência de todas as Galáxias.

Em um momento,  será inviável a nossa salvação. E precisando escolher entre Gaia e a humanidade, sem pestanejar a escolherão com todos os seus recursos prontos para a regeneração.

Porque pensamos tão pequenos, não nos tornando merecedores de compartilhar de sua plenitude.  Pois somos egoístas ao ponto de sempre querer ostentar, o tendo mais e mais de suas riquezas.

Quem foi que disse que era para destruir com desmatamentos e guerras sem fim?

A tecnologia que hoje desejamos alcançar  em um momento  da história da humanidade ele existiu. Porém,  foi retirada ao ponto de não chegarmos onde estamos hoje e a perder tudo novamente em consequência de nossa imaturidade.

Em pleno século XXI,  na altura de 2.023,  às vésperas de 2.024... Batendo à nossa porta, continuamos a nos comportar como seres pirracentos, desejando dominar o mundo  como se tivéssemos capacidade para tal. Se o governo de um único país não tem cacife suficiente para reestruturar o alicerce da própria casa, como poderá prover os demais? Como este evento pode ocorrer sem a valorização da vida?

Quantas tragédias mais serão necessárias  para o total extermínio? Pois chegará um momento em que o pacto selado será totalmente desfeito não pela vontade do Criador, e sim, pela falta de discernimento da criatura.

Porém,  há a parcela daqueles que buscam a ascensão para que possa progredir,  enquanto,  a outra parte prefere se rastejar feito vermes em meio à lama, subjugando os seus semelhantes.

Há um cabo de guerra invisível não somente na Terra para saber quem é que pode mais. E neste intervalo de tempo, pessoas inocentes são assassinadas pelo simples fator de pertencer a outra nacionalidade, como se seus endereços fossem capaz de nomea-los quem são. Mas viemos à Terra com o único objetivo em progredir e não espalhar o terror como uma parte o faz.

Ainda existe muito o que aprender com a cooperação humana, e não é com guerras ou pequenos conflitos internos ou externos  que seremos capazes de evoluir.

Se não pararmos para refletir sobre tudo o que acontece, haverá somente dor e sofrimento para os que aqui ficarem. E os últimos acontecimentos dão conta disso, onde pessoas são feitas reféns em suas próprias casas, por labirintos sem fim, aprisionadas em suas mentes.

Dessa forma não poderemos subir nenhum grau da evolução,  mas ficarmos presos, tornando-se inviável qualquer argumentação, sob um Estado ou Nação  de opressão.

O que através da mídia assistimos estarrecidos em algum momento acontecerá de uma forma ou de outra em grupos pequenos, tornando-se cada vez mais bélicos e cruel.

Qual será o legado? Qual será o futuro que deixaremos para as próximas gerações que não viveu o status da liberdade de algumas décadas atrás? Traumas e gatilhos?  O caminhar livre e de que hoje somos cerceados.

Cadê a tal liberdade de sermos o que somos em um Estado laico? Onde está o direito constitucional de irmos e virmos? Sem o receio se sermos atravessados por um ou demais projetis qualquer no meio do caminho, ou invadindo as nossas casas.

A humanidade se perdeu em seu próprio livre arbítrio ao realizar escolhas erradas. E hoje sobrevive percorrendo, pisando em ovos sem saber o que fazer, sem ter para onde ir.

Não possuímos a certeza de como e quando velhos acontecimentos acabarão.

Mas se não retrocedermos em nossas atitudes, a raça humana será um projeto falido, com pequenas amostras dispostos em vidros de formol, para relembrar de que não deu certo para habitar a Terra. Porque ao invés de protege-la, simplesmente a destruímos, e também aos nossos semelhantes.

Se não nos unirmos ao ponto de nos desviarmos dessa rota de colisão,  sofreremos um enorme colapso sem precedentes.

A Grande Mãe Natureza está demonstrando os seus sinais como se emitisse alertas para cessarmos este processo de destruição.

No entanto,  somos cegos e insensíveis ao ponto de nos tornarmos incapazes em possuir um gesto de empatia, por menor que seja, para transmutar toda percepção lógica que o momento atual pede.

E muito pelo contrário,  investimos cada vez mais em um poderio bélico, usando-o contra a própria humanidade, deixando-nos levar por baixas vibrações e alimentando seres negativados.

O fim está  cada vez mais próximo.

E que a Luz esteja sempre presente com  as pessoas inocentes, em que não tem nada a ver com as escolhas e as sombras alheias.

 

07.10.2.023


segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Mural da hipocrisia


Trago marcas,

Gritam as cicatrizes.

Não na pele,

E sim, na alma.

É fácil pedir calma,

Quando a tormenta -

Não se faz ameaça.

Volúvel estado transitório,

Rasga a essência.

Paralisa, descrédito,

Trás o medo.

Aniquila a prosperidade,

Infinita dualidade.

Não sou perfeita,

Humanização em falta.

Trágica inversão de valores,

No mural da hipocrisia -

Estampada estão as dores.

Horas densas, a imensidão,

O amanhecer traz a luz.

 

Por aí, estão os gatilhos,

Em qualquer lugar.

Por trilhos ou esquinas,

Energia pesada, rarefeito ar.

Ao anoitecer,  manhã descortina,

Impossível olhar no espelho.

Enquanto,  passa o tempo,

Através do descontentamento.

Nuvens poluídas,  propensas,

Encobre o céu estrelado.

Quais crimes ou pecados?

Ínfima incompreensão,

Absurdo,  a indignação.

À espreita os riscos,

Jogando-nos no buraco.

Vegetando, estado terminal,

A sociedade,  enraizando o mal.

Surgem as ervas daninhas,

Ao abismo se caminha -

Ágeis zumbis, perde-se a linha.

 

Negacionistas de fato,

Emoldurado o retrato.

Numa sarjeta qualquer,

Em busca de prazer.

Cultura duvidosa, baixo calão,

Merecedor, qual a contribuição?

Seres rastejante de plantão,

Na mídia,  fome por validação.

Forma de entretenimento?

Ou emburrecimento em massa?

Aglutinando a manipulação,

Ao tal governo a subordinação.

Século XXI,  Santa inquisição -

Pensamentos diferentes,

Diversificando o contexto.

Desperta os incautos,

Alquimia,  poder da regeneração.

Fortalece o elo de ligação,

Ao sobrenatural a conexão.

Alcançaremos a comunhão?

 

domingo, 1 de outubro de 2023

Canção da chuva

 

Após dias de turbulência,

Finalmente, o raio solar.

Treino de paciência,

A paz, momento ímpar.

 

Não sei se é o destino,

Histórico desatino.

Impondo o aprendizado,

Discernimento forçado.

 

A luz transcende o irreal,

Vai além do sobrenatural.

Subjugando-nos a dor,

Jeito cruel de se impor.

 

No fundo, modo secreto,

Ativando a resiliência.

No último momento,

O botão da sobrevivência.

 

Para esquecer o desperdício,

Encaixam-se as peças.

Veementemente sacrifício,

Martelando na cabeça.

 

Conquista do paraíso,

Obtendo o igual valor.

Transfiguração do amor,

Olhar da criança, sorriso.

 

Transmutando as energias,

Em constante alquimia.

Invade a imaginação,

Cai o véu,  desfaz a ilusão.

 

Refaz-se em luz, equilíbrio,

Dissipa-se a dualidade.

Imperando o viver, felicidade,

A lucidez em tom ébrio.

 

Observando outro prisma,

Infinita espiritualidade.

Novo ângulo,  singularidade,

Várias dimensões,  a chama.

 

A Natureza tem o seu papel,

O refrigério cai como luva.

Presente – Direto do céu,

Indissolúvel,  dança da chuva.