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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Curso natural

 


O rio precisa seguir o seu curso natural para o mar.

Mas o que será que acontece quando este mesmo trajeto se faz ao inverso?

Muitas perturbações atravessam o caminho.

Deixando marcas... Trazendo mágoas.

Fazendo crescente a tristeza...

Sufoca o coração.

Infelizmente nada na vida poderia ser assim.

As pessoas deveriam se enxergarem melhores através de seus espelhos.

No entanto, sinto-me tragada pela solidão diante desta situação que me atormenta.

O apoio de quem mais precisamos se faz ausente.

Ausência!

Esta é a palavra chave que simplifica toda a minha existência.

Queria que ao menos cinqüenta por cento fosse diferente.

Diferente daquilo que enxergo.

Diferente daquilo que sinto.

Diferente do que vejo correr por minhas veias.

Porém, estou enfraquecida e impotente diante do absurdo que se impõe à minha frente feito uma muralha impedindo a passagem.

No fundo, já cansei de agurmentar sobre os fatos ocorridos, do auxilio negado... Da completa rejeição que a pele faz arrepiar.

Compreendo que, nós seres humanos, somos levados por preferências.

Agora minha querida, se não faço parte da sua, não posso fazer nada por você.

O que tenho a lhe dizer:

Boa sorte em sua trajetória terrena!

O que tenho a lhe dizer:

Sinto muito!

Por quê?

Porque nunca ter me dado a oportunidade de lhe mostrar quem eu realmente sou.

E talvez não me reconheça nestas centenas de páginas que algum dia nunca terá a circunstâncias natural de folhear.

Ah! Sim!

Prometo não a você, mas a minha pessoa que, nunca mais irei lhe cobrar um mínimo de atenção.

Pois refletindo sobre a aprendizagem que eu tive, só a minha capacidade de aprender coisas boas e o meu amor próprio me bastam.

A plenitude do amor está em amar.

A plenitude do amor está em se doar.

E quando a recíproca não é verdadeira, precisamos ficar quietinhos para algo mais grave não acontecer.

Só aguardo em Deus, que não esqueça que estou aqui...

Que eu existo!


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