sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
Conquistas da equalização
quarta-feira, 29 de dezembro de 2021
Cicatrizes na alma
Morbidez sórdida
Corpo tombado
terça-feira, 28 de dezembro de 2021
O sagrado
A natureza e a destruição
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
Engrenagens enferrujadas
sábado, 25 de dezembro de 2021
Abandono
Indomável
Imensidão azul –
Revolto,
Chão de estrelas
Entre conexões
Consenso em comum
Plenamente, regenerado.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2021
A nossa existência
Vil banalização
O preço
Os meus pensamentos estão vazios...
Não consigo pensar em mais nada que me faça refletir diante de tal situação.
É uma impotência...
Que vai ganhando formas desproporcionais com relação ao meu tamanho físico...
Cada vez mais, torno-me pequena... Menor do que uma formiga.
Deus é testemunha do meu esforço diário.
Apesar da dor, sigo o meu caminho.
A escrita é um alívio para a alma que se refugia em um canto da casa...
Deixando-me quietinha envolta em pensamentos e imaginação.
Nunca pense que estou sozinha...
No aspecto físico sempre tem alguém.
No entanto, há o outro aspecto, o lado emocional...
Enquanto, houver papéis e canetas, estarei muito bem acompanhada.
Recriando o meu refúgio.
Um mar aberto...
Que deságua no encontro de oceanos.
É um valor muito alto que pagamos por ser aquilo que somos.
E ser diferente –
Em um amontoado de iguais,
Faz com que você seja:
O estranho –
O esquisito.
Quando na verdade...
Eles que o são!
Escrever (pensamento)
Escrever -
É a alquimia da minha alma,
Reverberando-se pelo universo.
Na transmutação do corpo -
Preenchendo de êxtase,
Da vida – O tempo.
Em dias sombrios,
Sobrevive a poesia.
Correnteza de rios,
O desejo irradia.
Insignificante
Aqui dentro tudo oco -
Vazio que ecoa na imensidão.
Sem a vibração –
Sem a adrenalina.
Buraco negro –
Absorve tudo.
Nada para...
Nada fica...
Dragando o infinito.
Deixando –
Absolutamente –
Insignificante.
Nas feições:
Um tanto faz;
Como tanto fez.
Sei que aos poucos,
Tudo voltará a ser,
Como era antes.
Só não sei quando -
E se ainda voltará.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
Nau a deriva em meio ao caos
Se tivermos algum!
Edificação
A fantasia -
A imaginação -
Vivem em constante ebulição.
Tenho a necessidade da expansão,
Em desfrutar da essência -
Para a futilidade – Falta a paciência.
Da vida – Traga-me o que for bom,
No paladar – O sabor do bombom.
Misturas de peles – Miscelâneas de tons,
Ressoe no âmago – Edificando os sons.
Universo
Tanta sensibilidade -
Há de encontrar alguma forma de extravasar.
Seja pelo bom senso,
Através da raiva,
Ou na expansão da arte.
Eu prefiro a terceira opção,
Que no meu entender é a primeira.
Porque vejo que não vale a pena se expressar para quem não quer ouvir.
Há um grande mundo dentro de mim -
Na alma que se expande.
Posso não ser ninguém;
Posso não ser quem os outros querem quem eu seja;
Posso ser o nada o que as pessoas esperam.
Mas eu sou quem eu quero ser -
Posso ser quem eu quiser na minha essência apoteótica de atriz.
Eu sou uma miscelânea -
Uma mistura de todas as mulheres que há dentro do meu universo.
E não há quem diga que isso é impossível.
Eu sou pitonisa -
Feiticeira -
A mãe de todos os desejos.
Filha da Lua -
Remanescente de Marte -
Eu jaz em algum momento.
Mas renasço -
Em outro.
Por mais que falem ao contrário,
Mostro-me forte,
Mesmo falhando em alguns momentos.
Ninguém é perfeito -
Nem mesmo eu.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
Transmutação humana
Heresia
Doce veneno – A tal da democracia –
Como algozes brigando – Feito heresia.
Quem é que se sobrecarrega com a hipocrisia?
Essencial poesia
Não sei mais o que esperar -
É um nó que não desata.
Aperta sem me dar chances,
Preciso de uma revanche.
Vivo mergulhada - Mar de lama,
Preciso respirar, falta o ar.
Envolta em dilemas,
Oportunidades - Abra a porta.
Uma garoa fina vem me molhar -
Mistérios da natureza.
Anjos clamando pela vida,
Vêem me mostrar, ainda há beleza.
Em meio às tempestades,
Da minha essência, a majestade.
De clemência, um olhar,
Posso senti-lo, não há dúvida.
É de restauração, a chuva,
Inebria aos meus sentidos.
A alma com certeza louva,
De sentimentos cálidos.
Despertando bons presságios,
Sem usar de subterfúgios.
Acalentando o desejo,
Revigorando cada lampejo.
Labirintos tortuosos
Espelhos -
Olho através de seu reflexo.
O que enxergo,
Uma realidade sem nexo.
Por todos os lados – Os perigos,
Para onde devemos seguir?
Não há nada de novo aqui.
Espalhando pelo chão,
O líquido em tom vermelho.
Percorremos caminhos,
Labirintos tortuosos -
Redemoinhos,
Até a exaustão.
Passos lentos – Penosos,
Quem foi que disse:
Que há clemência?
Apenas crendice -
Sobrevivemos em dias sombrios,
Na espinha, calafrios.