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terça-feira, 30 de novembro de 2021

Ponto de interrogação

 

Quase tudo é um ponto de interrogação.

Em tudo o que faço -

Em algo que deixo por fazer.

Esta abstinência de pensamentos me consome,

Às vezes, falta o tesão, confesso.

Têm certas circunstancias que me levam ao marasmo,

A fome por aprender que se tornas insaciável, grita dentro de meu peito.

No momento sou igual a um robô, fazendo tudo mecanicamente, sem sentimento, sem a emoção, sem a motivação que se faz indispensável para toda e qualquer realização.

As engrenagens estão rangendo,

Falta o mínimo de óleo.

As peças com o tempo se fazem enferrujadas, tomadas pela corrosão,

Não sei se a lubrificação algum dia se dará um jeito, ou se resolverá a situação.

Às vezes, leva-me a crer que seja total perda de tempo,

É como se os remendos no velho cobertor, não adiantasse mais.

O frio supera todo e qualquer abrigo,

O calor é menos denso.

O inverno é intenso,

Então, vem a hipotermia.

A vida jaz,

A morte se faz presente.


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