Quase tudo é um ponto de interrogação.
Em tudo o que faço -
Em algo que deixo por fazer.
Esta abstinência de pensamentos me consome,
Às vezes, falta o tesão, confesso.
Têm certas circunstancias que me levam ao marasmo,
A fome por aprender que se tornas insaciável, grita dentro de meu peito.
No momento sou igual a um robô, fazendo tudo mecanicamente, sem sentimento, sem a emoção, sem a motivação que se faz indispensável para toda e qualquer realização.
As engrenagens estão rangendo,
Falta o mínimo de óleo.
As peças com o tempo se fazem enferrujadas, tomadas pela corrosão,
Não sei se a lubrificação algum dia se dará um jeito, ou se resolverá a situação.
Às vezes, leva-me a crer que seja total perda de tempo,
É como se os remendos no velho cobertor, não adiantasse mais.
O frio supera todo e qualquer abrigo,
O calor é menos denso.
O inverno é intenso,
Então, vem a hipotermia.
A vida jaz,
A morte se faz presente.
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