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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Década de 80

 


Década de 80...

Era criança quando aconteceu o primeiro Rock N’ Rio em 1.985, no Rio de Janeiro.

Lembro-me que não tinha nem dez anos de idade completos e acompanhava quase tudo pelo rádio (na época Rádio Cidade) e também pela televisão sem maiores pretensões. Uma das minhas tias estava a par de todos os acontecimentos.

Mas eu apenas uma criança, só ouvia e sentia a empolgação de outras pessoas através da mídia. 

Naquele tempo nem sonhávamos com computadores, CDs e outras coisas do gênero. O máximo que tínhamos à mão eram os LP (os famosos bolachões) e a fita k7 que, às vezes, teimava em desenrolar e ficar presa no reprodutor. Quando este fato ocorria era um saco e haja paciência para retirar milimetricamente cada pedacinho para não estragar.

Creio que deva ter sido aí o meu pulo do gato para me tornar um pessoa de alma rock n’ roll.

Talvez por mérito próprio, já que esta mesma tia possuía uma coleção de LPs e ouvia de tudo um pouco.

Tempos mais tarde, de vez em quando ouvia na mesma rádio a música Sopa de Letrinhas e Segurança. Sem ao menos imaginar quanta importância teriam.

Como nunca gostei de ser igual a outras pessoas, trilhei o meu próprio caminho e segui a estrada do bom e velho rock n’ roll.

Isto veio se concretizar, não me lembro o dia, mês... Apenas o ano: Em 1.989, ainda com treze anos, um amigo o Ricardo me apresentou a cópia de uma fita k7 do LP Alívio Imediato dos Engenheiros do Hawaii (já fiz relato em outro texto).

Ah como agradeço a Deus por este dia!

Não me imagino comprando ou colocando para ouvir um cd de funk ou outra coisa do tipo.

Desde aquele dia qualquer de um mês que tanto faz de 89 que, a minha vida mudou completamente, pois o rock me mostrou que com ele podemos aprender o bastante e sermos pessoas melhores.

E desde então, de vê em quando venho compondo textos em homenagem a esta banda tão especial.

E agora transcrevo aqui neste caderno o quão e tão importante, não só os Engenheiros do Hawaii e o Pouca Vogal na pessoa de Humberto Gessinger se tornaram parte da minha vida e essência como pessoa, fã e artista.

Daqui para frente, ficará registrado não só o eu amadurecimento literário como também o meu eterno amor e gratidão.


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