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quinta-feira, 31 de março de 2022

Expansão em sinergia


O Planeta Terra –
Transformou-se em um mundo selvagem –
Onde a empatia está perdendo o espaço.
Onde a lei da sobrevivência fala mais alto –
Do que toda e qualquer razão.
O lado mais primitivo prevalecendo,
Detonando a balbúrdia a nossa volta.

O que testemunhamos é um cenário:
De pura degradação –
Tanto moral como cívica,
Procurando sempre levar vantagens em tudo.

Talvez isso já esteja plantado –
Na essência do ser humano,
Moldado  em seu caráter.

Porém, nem sempre o lugar lhe fomente,
Na questão do contra censo -
Não se tornando o que a maioria pensava.

Gratidão – A luz –
Energia emanada – Para maior proteção,
Reverberando no cerne –
Expandindo-se em sinergia.

Assim, todo o mal seja mantido longe,
Para haver o abrigo –
De mentes superiores,
Livrando-nos do perigo.

Devemos manter a compreensão,
De que este é um período conturbado –
Pelo qual está passando a humanidade.

Entretanto, devemos ponderar as ações,
Para que desse modo,
Possamos encontrar o equilíbrio -
E aconteça a regeneração.
Do contrário, o mínimo que propusemos a fazer,
Estará perdido.

Singelas vidas


Milagres –
Sempre acontecem!

O que é mais surpreendente –
É que se realizam sem que nem ao menos esperamos.

O colapso que nos encontramos,
São as indulgências –
Provocadas por comportamento hostil,
Entregando-nos às banalidades.
Escancarada, sem algum disfarce,
Infundados alicerces.

A essência deixando de lado,
Não priorizando o primordial.
A amplitude de pensamentos,
Resgates emocionais.
Às vezes, levam-se anos –
Para que realmente aconteça,
Ou ainda vidas inteiras.

É necessário uma compreensão interior,
Nem geralmente fácil.
Por vezes, deixamo-nos levar pela ansiedade,
Não dominando os próprios anseios.

Há um controle a ser buscado,
E com sucesso adquirido.
Para isso, é necessário força de vontade,
E o desejo de alcançar a meta.

Os milagres –
Estão todos os dias,
Batendo em nossa porta –
Entrando pelas janelas.

O dia amanhecendo,
Presenciar o sol Invadindo as nossas casas.
É mais do que um acontecimento,
É um evento.
Sem nos darmos conta,
Com infinitas coisas acontecendo ao nosso redor.
E devido a correria –
Não nos permitimos admirar:
Este simples milagre –
Ocorrendo em nossas singelas vidas.

Ostentação de vaidade

 


Megalomaníacos –
Vangloriando-se de suas atitudes.
Mentes esquizofrênicas –
Para criar um enredo,
De favorecimento próprio.
Alçando desde a base,
Passando por cima dos demais.

Pobres mortais – Bens adquiridos,
Que não levam para algum lugar.
Nem mesmo o próprio corpo –
Ostentação de vaidade.

Do outro lado é diferente,
A dissonante realidade.
O amor carnal –
Transmutação ao fraternal.

Dessa dimensão –
O que levamos é apenas o cerne,
A alma.

A futilidade cai sobre terra,
Até mesmo o nosso corpo,
Retorna a natureza da qual viemos –
Transformando-nos em adubo.

É necessário com que praticamos o bem,
Para que o mesmo possa retornar ao nosso ensejo –
Na reciprocidade do bem estar.
Reverberando uma energia límpida,
Na Terra.

O espaço sideral –
Tem a capacidade de condensar,
Todo o aspecto migratório.
Provocando a sinergia tão crucial,
Para a reconstrução da humanidade –
Que a cada novo período de guerra,
Promovem o isolamento.

É necessário esse afastamento,
Afim de que o restante das galáxias.
Não seja impregnada com o ódio –
O rancor e a baixa vibração:
Do egoísmo – Egocentrismo –
O bem é o ingrediente principal.

quarta-feira, 30 de março de 2022

Miscelânea de egos

 


Poeira de estrelas,
Incandescente pela atmosfera.
Sem algum planejamento,
Desordem estrelar.

A revolução –
Sem base no que é concreto.
A involução –
Retrocedendo prelúdio do caos.
Terminações –
Redirecionando as estações.
Com quantas guerras –
Promoveremos o ato final?
Desnorteando todos os sentidos,
Prevalecendo o mal.

Rompantes de loucura,
Nenhum ponto de censura.
No decorrer de milhares de anos,
Apenas um nano átomo –
Em meio à imensidão de galáxias.
Predominando a falta de inteligência emocional,
No retrocesso da tecnologia –
Ao desfavor da evolução.

Ao ser humano,
O distanciamento da naturalidade.
O egoísmo aniquilando os desafetos,
Na intercorrência de desafios.
Em qual ponto –
Recomeçará a regeneração?
Distopia dos fatos,
Melancólico teatro da destruição.

Falsos argumentos -
Baixo discernimento,
Abrangente lei da restauração.

Miscelânea de egos,
Concentrados no poder.
Nenhum reconhecimento,
Na união.
Utopia distante,
Comunhão.

Da paz falta o prazer,
O vislumbrar do céu de brigadeiro -
Constantes ameaças.
Anos à fio e inteiros,
Na dissonância da crueldade.
O sonho derradeiro,
Chegar a Marte -
No peito soa o alarde.

Há sempre um fio invisível,
Neste paralelo –
A esperança.
Fortalecendo o elo,
Nem que demore.
Bilhões de anos luz,
Para que finalmente aconteça.
A calmaria –
A paz tão desejada.
Aos corações –
Prevaleça.

domingo, 27 de março de 2022

Principado das trevas

 

Sofrimento –
Ecoando as vozes.
Atormentando os sentidos,
Movimentos atrozes.
O temor –
Dissimulações velozes,
Quebrando a barreira do som.
Cores abstratas –
Fora do tom.
Apenas uma nuvem acinzentada –
De poeira.

A intolerância pregada,
O que rege a lei do genocídio.
A estupidez de uma guerra,
Uma desculpa esfarrapada qualquer,
No total desprazer.

Quem dá as ordens,
Ou detona o botão –
Não põe o seu na reta.
Espalhando a morte,
Pregando a dor.
Teatro real e macabro,
Indesejado circo de horror.
Desafetos – Desamor –
Planejado fim da raça humana,
Vil é a sua meta.
Economia de recursos naturais,
Colocando em risco,
A população mundial.
Bombas –
O colapso do Planeta Terra,
Aos olhares incrédulos, surreal.

Príncipe das trevas,
Assassinatos sem explicação.
Teoria de conspirações,
Cumprindo-se a agenda global.
Fazendo-nos engolir a seco,
Aceitando como normal.

Intolerante saga da eliminação,
Por onde andarão os justiceiros?
Que não põe um ponto final –
Nas atrocidades?
Levando a fama de aventureiros.
Não valemos nada diante dessa simulação?
Um projeto paralelo –
Afim, de servimos aos interesses?
Ou será apenas um erro, um deslize?

Seguem com os planos:
Transvestindo-se em disfarces,
Forjando emoções.
No fim das contas visam os lucros,
O lado financeiro aprazível.
O capitalismo –
Mostrando as suas garras.
O exibicionismo como fetiche,
Inconfundível tara.
O pensamento no próximo – Impossível!

Catequizando mentes inocentes,
Características do sacrifício –
Como algo banal.
Induzindo o suicídio febril,
Abominável crueldade.
O senso de poder,
Intolerante maldade.
Agindo com estratégias,
Que nem sempre saem do melhor jeito –
Como o planejamento.
Infundados os argumentos –
Levando consigo,
Milhares de almas ingênuas.

Pessoas – Cidadãos comuns -
No meio do campo de batalhas,
Onde sobreviviam submergidos em plena rotina.
Agora transformado em palco,
De mais um evento da História.
O que restarão de suas memórias?

Civis e militares –
Qual o crime cometido?
Nascido em determinadas pátrias,
Alguém teve a opção?
Pegando em armas para se deferem e mais a quem?
Enquanto, famílias são destroçadas,
Por uma luta armada –
Carregadas de mísseis.

Os escolhidos na colheita do mal,
Desfilam protegidos –
Longe da mira do arsenal.

A sirene –
Antecedendo o terror.
Evacuações forçadas,
Deixando o pouco que se tem para trás,
Sem nenhuma garantia de retorno.
Após os estampidos,
O silêncio ensurdecedor –
Seguidos por gritos de desespero,
Imprimindo a agonia –
Impregnado de pavor.

A guerra gera traumas,
Perdas que durarão –
Para toda uma eternidade.
Mesmo em uma realidade:
De extinção.

O amanhecer é uma arte

 


Mais um dia repleto de desejos –
Para que algo bom sempre aconteça.
Embora cercados por intenções,
Que não vicejam o esplendor.

O amanhecer é uma arte –
Uma pintura a nós presenteados.
Mas não nos damos conta,
Do que realmente acontece.
As tarefas diárias –
Cada vez mais concorridas,
Com o pensamento,
Tornando-nos automatizados.

O tempo está passando rápido demais,
Para notarmos a real dimensão.
É necessário colocar os pés no freio,
De nossas vidas, e dimensionar.
De fato prestarmos atenção,
No que é essencial.

A liberdade de expressão,
Cerceada pela ameaça da extinção –
Da democracia, ceifando vidas.
Oprimindo quem sobrevive.

Na imposição do poder,
Pregando a força na falsa criminalização –
De acontecimentos tão normais,
Quanto aos instintos mais primitivos.

Os limites de raciocínios –
Divulgados e reprimidos,
De quem no cerne deseja a mudança,
De uma realidade moderada para ambos os lados.

Porém, o inimigo é tão sórdido,
Fomentando a polarização.
Criando uma atmosfera de loucura,
Dissimulado e manipulador.
No entanto, se vestem como lhes convém,
Com as suas máscaras de bem intencionados.
No único ensejo de disseminar o caos,
Provocando as massas.
Revolvendo o velho lodo acumulado,
Espalhando a violência.
Pois o maior objetivo:
É fomentar uma ditadura já entranhada nas esferas,
Ascendendo o mal.
Tomando forma no multiverso –
Na transitoriedade.

sábado, 26 de março de 2022

Jogo de cintura

 


Rios – Mares – Labirintos –
Caminhos que nos desafiam,
Estimulando os sentidos.
Trabalho árduo –
Para ao menos tentar a compreensão,
Do que realmente acontece.

A vontade entrando em colapso,
O sobressalto da resiliência.
A busca pelo oxigênio,
Para sobreviver –
Em um mundo tão necessário,
O jogo de cintura.

Recobrando os fatos acontecidos,
Pela nuvem da amnésia.
Possa ser uma escapatória –
Do que sem sabermos nos atordoa.

O imaginário é fato migratório,
Na lucidez dos acontecimentos.
Sempre desejamos o melhor,
Na inconveniência da regência –
De espíritos manipuladores,
Sobrecarregando-nos.

Na insensatez do acaso que nos abriga,
Perdendo-nos aos descasos.
Dando murros em ponta de facas,
Na transmutação do ser.
No rompante de que tudo,
Ou algo a mais faça algum sentido.

Na incongruência dos fatos,
Em trilhas desencontradas.
Uma via de mão dupla –
O sair dos trilhos.
Na sorte desejando alguma permuta,
Fatos corriqueiros de toma lá, dá cá.

Enquanto isso, a vida se dá –
Até quando se é permitida.
E neste meio tempo de existência,
Devemos procurar o equilíbrio –
Dessa corda bamba.
Na inquietude do flamejar do fogo,
Que queima –
Ardente em nossas almas.


Pacto da existência

 


Solenemente no espaço –
O tempo compactua com a existência.
Talvez um capricho da natureza,
Desnivelando o sentido da coexistência.

Os acontecimentos –
Girando ao redor sobre o teu eixo,
Sem sabermos onde ou quando vai parar.
É algo fora de dimensão,
Desnorteando os sentidos.

Vidas paralelas –
Outras que se encontram em sentindo oposto,
Também se desconectam fora da imensidão.
Não adianta tentar explicar,
Os fatos – Os eventos –
Estão por aí – Manipulação,
Com aparência de efêmera brincadeira.

Os parâmetros distorcidos –
Falta de coerência com o desejado.
O viver –
A sobrevivência sobrecarregada pela resiliência,
A vontade de finalmente respirar.
Embora, nenhuma chance se apresenta,
Seguimos à risca fazendo um salto duplo –
Sobre o trampolim.

Na mística do sobrenatural,
Quem sabe a nossa mudança,
O giro da chave – A esperança.
A luta diária por conseguir,
Desvencilhar-se daquilo que não é concreto.
Refazendo-se em leis próprias,
O decreto.
Desejando o arbitrário,
Realizando a diretriz no amor próprio.

O refrigério que venha desvanecer,
O marasmo do século XXI –
Em circunstâncias que se desconectam da evolução.
A cada dia nos colocando na mira,
Um alvo desenhado em nossos corpos.

quinta-feira, 24 de março de 2022

Ressignificação


Tenho marcas,
Carrego cicatrizes.
Sou flor –
Também espinhos.
No peito a dor –
Transmutando os caminhos,
Brincadeiras lúdicas.

***

A vida nos mostra os seus sinais:
Chegada – O acolhimento,
Linha de partida – Nenhum alento.
Na falta de empatia,
No demonstrar da ingratidão.

O ser humano, nem sempre tem um olhar crítico,
Sobrevive no egoísmo sórdido –
Predominância de anos,
Não sigo pela mesma trilha.

É fácil dar testemunho do que não se vive,
Mostrar-se em uma carapuça com os demais.
Quando o mais importante:
É olhar para dentro de si,
No reconhecimento de vasculhar –
Cada recôndito da alma.
Ao menos tentar redescobrir quem se é -
E/ou o que precisa ser melhorado,
De verdade.

Tudo é questão de tempo,
Às vezes, este é perdido na escassez de atenção.
A falha do discernimento –
Em perceber o que realmente acontece.

No entanto, é da nossa natureza sermos mesquinhos,
Principalmente, em não aprendermos a demonstrar a gratidão.

***

As marcas –
As cicatrizes –
Os espinhos –
A dor –
Sempre prevalecerão.
Até o momento,
Da transmutação.
Na verdadeira essência,
Do que sou.
Mostrar-me digna:
Da veemente ressignificação.

Teias de conspirações


Um mar negro – De lama –
É remexido todas, às vezes,
Que a História da humanidade,
Vem a tona, discrepância.

Do que não está escrito,
Serão apenas suposições.
Várias teias de conspirações,
Fatos manipulados:
Para tornar o insuportável,
Na maldade aceitável.
Travada – Engolida a seco,
Como o melhor manjar dos deuses.
Porém, quem viveu sente na alma,
O sofrimento e a dor.

Infelizmente, possuímos esta triste mania,
De tampar o sol com a peneira,
Ou colocarmos panos quentes –
Sobre a ferida aberta.
Sem coragem para mudar,
O que nos é imposto –
Durante milhares de anos.

Sem aceitar que somos:
Uma sociedade forjada,
À fogo e a brasa –
Sob os domínios e comandos,
De seres que se julgam superiores.
Com o único intuito:
De dominar um Planeta inteiro.

Realizando transações duvidosas,
Um tanto quanto asquerosas.
Fazendo na medida da força,
Com que abaixamos as nossas cabeças.
E assim, cumprindo ordens nefastas,
Pagando com a própria vida,
Ao não nos submetermos.

Os erros existem – Eu sei –
Mas foram feitos para serem revistos,
Na sublimação de nossos atos.
Assim, possamos transcender na espiritualidade,
Na expansão da consciência mais sólida –
Irradiada pela luz.
Jamais no retrocesso –
De uma humanidade em involução.

quarta-feira, 23 de março de 2022

Memorável reencontro


Faz tanto tempo,
Não nos encontramos.
Ampulheta, conta gotas,
Cerceando o momento.
Sem nenhum realismo,
Você me faz falta -
A saudade está em alta.
Sinto – E não é tolice,
O coração me disse.
É questão de interesse,
Talvez foi uma babaquice.
Da minha parte burrice,
Aprendi com as circunstâncias.
Andar na corda bamba,
Hoje percorro distâncias -
Com o peito feito muamba.
Dilacerado e sem compaixão,
Preciso da sintonia e emoção.

Confesso que errei -
Também sei,
De ambos a vontade.
Compactuamos do desejo,
De um novo reencontro.
Chega de tantos desencontros,
Ter na boca o gosto do teu beijo -
Saciar o mesmo lampejo.
Não importa se é aqui,
Ou se for Marte.
Pode parecer loucura,
No peito o anseio bate.
Na estratosfera,
Flutuando em um esqui.
O que importa é está perto de mim,
Para os dias serem sem fim -
De completa felicidade,
Está é toda a verdade.

Da mente você é o centro,
O que me põe nos eixos.
Dando um novo sentido,
Tsunami de emoções, o epicentro.
Sozinha tudo é tão complexo,
Desnivelado, puxando-me para baixo.
Na esperança, mantenho-me firme,
Fecho os olhos, na cabeça um filme.
Tudo o que compartilhamos na vida,
Daremos outra linha de partida.
Para trás ficarão os deslizes,
Finalmente seremos felizes.
Em nosso cantinho, a comunhão,
A natureza – O verde e seu esplendor -
Também os animais em harmonia.
Almas com imensurável amor,
Transmutando-nos em alegria –
Reverberando o ensejo, sinergia.

terça-feira, 22 de março de 2022

Cerne da humanidade


O tempo está escasso –
Se não mudarmos as nossas atitudes,
Não haverá as próximas gerações.

As pessoas estão se perdendo em vontades egoístas.
Não sabem olhar para o lado e perceber o que realmente acontece,
Acreditam que o mundo é feito de agora.

Em seus semblantes não há planejamento,
O amanhã principalmente,
E nos que estão nascendo no presente.

Em seus cernes não existe o discernimento –
Esgotando os recursos naturais.
O que vale é apenas ostentar,
Acumulando riquezas.
A tentativa de anos na detenção de poder,
Dizimando vidas –
Exterminando sonhos.

Em várias batalhas –
O sofrimento chega na maior parte da população,
Aquela menos favorecida,
Sofrendo todo e qualquer tipo de expiação –
Sem nenhum resquício de piedade.

O futuro é tão incerto,
Quanto aos nossos problemas diários.
Com o receio de que o mal em forma de caos,
Possa prevalecer em nossas horas –
Insignificantes.

Há um apelo mundial,
Onde vozes clamam por piedade.
Porém, este mesmo ato de clemência,
É abafado pela ignorância dos governantes –
Inescrupulosos.

Mesmo com a esperança,
Estamos fadados ao fracasso -
A humanidade nunca aprendeu com o passado,
Mentes manipuladas pelo descaso alheio.
Onde disputas são colocadas em primeiro plano,
E não o bem estar de uma sociedade mais equiparada na igualdade.

Sem ao menos percebermos,
Somos jogados de um lado para o outro.
Feito marionetes desorientados e atordoados,
Por milhares de informações –
Que não nos levam a nenhum lugar.

Uma trajetória seguindo na inércia da violência,
Promovendo o terror em nossos corpos -
A carne estremecendo com o  constante medo.
Pensando bem, já éramos para estar acostumados,
Pois é assim, durante milhares de anos.

No entanto, desejamos o melhor,
Não apenas para um grupo de privilegiados –
Porém, para toda a humanidade e infinitas galáxias,
Que dependem da existência do Planeta Terra –
Para a garantia do equilíbrio cósmico.

É com precisão que haja a ponderação,
Para que enfim, possamos evolui.
E não nos comportarmos como crianças pirracentas,
Este fato deixamos para os pequenos.

Infelizmente –
Convivemos com toda essa complexidade do ser humano.
Entretanto, é visível o processo de involução,
Levando a cometer os mesmos erros –
E sabemos qual será este desfecho.
É o que nos espera –
Bem ali no fim do mundo.

domingo, 20 de março de 2022

Quimera de ilusão


Até quando seremos massacrados pela deslealdade alheia?
Infelizmente vai minando pouco a pouco a nossa crença no ser humano –
Tornando cada vez mais cansativo,
No termo incondicional de ser.

A humanidade –
Seres inconsistentes e volúveis.
Adaptam ao seu meio –
Infelizmente nesta regra há poucas exceções,
Quem dera fossem muitas.

Restando uma inquietude na alma,
Um anseio para dias promissores.
Mas o que não passa de uma quimera de ilusão,
Desbravar tempos remotos –
A Natureza em tormenta desejando de volta o seu lugar.
E ela está certa em reivindicar o que é seu por direito.

A aparente tranquilidade nem sempre é descaso,
É com certeza o cansaço para prosseguir em frente –
Em tola discursão.
Tornando desconfortável interagir com os demais.
Talvez por não se enquadrar nos pensamentos,
Ou na linha de raciocínio tão incoerentes.

É necessário uma pausa –
Respirar e transcender realmente no que acreditamos.
Não nos impondo como verdade absoluta,
Cada um acredita naquilo que julga inconveniente para si.

O importante é que essa onda de caos cesse,
E realmente prevaleça o necessário e verdadeiro.
Para que possamos evoluir como pessoas,
E não nos comportar feito crianças :
Com um discernimento obtuso e obsoleto.

Nenhuma guerra deve ser comemorada!
Nenhuma guerra deve ser combatida!
Nenhuma guerra deveria existir!

Se nos tratássemos como humanos –
Que somos –
Haveria lugar somente para a paz.

sábado, 19 de março de 2022

Íntima esperança


Caminhos perigosos –
Lentos – Pisando em ovos –
Não há trilhas.
Inúmeros labirintos,
Suprimindo a respiração.
Horas desgastantes,
Precoce involução.
Sem pensarmos,
No dia de amanhã.

Imediatismo desmedido,
No tem que ser para agora.
Qual a necessidade do teu próximo?

Racismo estrutural,
Impregnado desde o início do sistema.
Divisões fomentando o aparthaid,
Para quê esta triste realidade?
Grupos armados ou não – Pura rivalidade,
Passaram-se séculos – Essa é a verdade.
Um discurso que deveria ser defasado,
Respectivamente com vozes ativas.
Aos quatro ventos ecoado,
Tamanha precisão.

Punhos para o alto,
Defendendo vidas contra a violência.
Seja de qualquer gênero,
O capitalismo impondo as suas leis.
Mentes despreparadas – Negacionismo,
Tantos e quantos mais talentos perdidos.
O que vale é a exclusão,
Culpados ou inocentes –
Nada importa para a justiça,
Somente quando aperta o bolso.
Mais um para a cadeia pública,
Alimentando a engrenagem.
A paz será tomada na República?

Quantos obstáculos a serem ultrapassados,
A ignorância alardeada em palavras.
Vítimas de um governo desleal,
Parece que tecem planos infernais.

Enquanto, os oprimidos:
Na luta – Na labuta –
O oxigênio por permuta.
Teatro forjado pela mídia,
O trabalhador desejando novas conquistas.
Ir e vir tranquilo – Sonho surreal,
Nem mesmo dentro de casa se está protegido.
A bala mortal atravessando janelas e portas –
A indesejada visita.
Deixando marcas – Rastilho de pólvora –
O cheiro da morte.
Qual a sanidade intacta que suporte?

Crianças desde sempre convivendo com o mal,
Marcadas pela concorrência desleal.
A pele preta prorrogativo circunstancial,
O baixo desenvolvimento.

Se alcançássemos o mesmo grau de discernimento,
Seria abolido o julgamento.
O raciocínio da humanidade de hoje,
Viveria uma nova etapa –
De igual para igual,
Independente de cor, raça ou credo.
Em meu íntimo,
Guardo esta esperança.
 

Luminescência da transmutação


Como planta – Discípula da Natureza –
À noite me refaço em fotossíntese,
Sintonia constante com o meu eu.

Há uma imensidão fora do alcance do olhar,
Assim, reconecto-me com tudo aquilo que acredito.
Sozinha?
Tenho a plena certeza que não!
Mesmo desacompanhada sou guiada pela essência,
Predominante em meu ser na resiliência frenética.
Abasteço-me de consciência plena,
No resvalar da aura límpida –
Transmuta-se quando há a necessidade,
E no amparo desvanecendo a inquietude.

Revejo-me como alguém especial,
Ao meu modo, todos devem se enxergar de tal maneira.

A luminescência no cerne –
É algo primordial no imensurável desejo.
O bem a maior força motriz  da engrenagem,
Jamais cessa ou cessará –
Na luta que travamos a cada dia.

Há espaço para tudo –
Menos para o caos que alguns teimam em espalhar.
Mas no fim, sei que tudo acabará bem,
Pois ainda acredito que a humanidade possa ser boa –
Indiferente do que muitos pensam.

O Bem –
Deve e sempre deverá prevalecer,
Em nossos âmagos.
Embora, as escolhas não sejam nada fáceis.