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domingo, 21 de novembro de 2021

Sensibilidade fora do tom


Já me disseram:

Você é muito especial.

Mas também me mostraram,

Que a realidade.

Pode ser crucial,

E não há felicidade.


Sinto que as lágrimas,

Querem se derramar.

Fazendo desaparecer as rimas,

Ofuscando o meu olhar.

Desvanecendo para sempre,

O que me faz ser livre.


Está apertado o coração,

Sensível a emoção.

Por que tem que ser assim,

Esta tristeza sem fim?


Faz aqui escondido um dom,

No acorde não ressoa o som.

Confunde-se com nuvens a música,

Na batida lenta e melancólica.

De um compasso estranho e frio,

Que de leve desperta o arrepio.


Sinceramente esta não sou eu,

Não sei quem foi que me prometeu.

Que algum dia poderia ser diferente,

Mas vivo em um mundo descrente.

Aonde o que vale é a mão do capitalismo,

E este não é o meu realismo.


Está apertado o coração,

Sensível a emoção.

Por que tem que ser assim,

Esta tristeza sem fim?


Preciso encontrar animo, 

Para não desanimar.

Estou navegando em um rio,

Que segue rumo ao mar.

Que me provoca o desafio,

 E tire-me desse marasmo.


Na luta de cada amanhecer,

E reviver um novo prazer.

De imprimir a minha poesia,

Que na alma transparece e inebria.

E em meu corpo molhado de êxtase,

O que vivo é somente uma fase.


Está apertado o coração,

Sensível a emoção.

Por que tem que ser assim,

Esta tristeza sem fim?


Passarão as tempestades,

Virão tempos de bonança.

Serão redobradas as forças,

Viverei outra realidade.

Pois vejo o que há de melhor,

E não mais a dor.


Já me disseram:

Você é muito especial.

Mas também me mostraram,

Que a realidade.

Pode ser crucial,

E não há felicidade.


O que será o que aconteceu,

Com a minha outra realidade?

Feito espuma se desvaneceu.


Está apertado o coração,

Sensível a emoção.

Por que tem que ser assim,

Esta tristeza sem fim?


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