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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Infinitude em correnteza


Este sentimento –
Corrói-me por dentro.
Devaneios,
Deságuam em rios.

Águas profundas,
Sem alento.
Nas entrelinhas,
Artimanha.
Às vezes,
Congelam-me –
Os arrepios.

Estremece a carne -
Mancha a derme.
Como obter o cerne?

Numa vanguarda,
Coagida –
Descabida.

Por algum momento,
Passa o tempo.
Ergo-me –
Unindo os pontos.

Refazendo os elos,
Não são necessários –
Os tais castelos.

Uma pequena construção,
Exceto a ilusão.
Recrio a imaginação,
Constante inspiração.

O meu grande e concreto,
Mundo imaginário.
Também abstrato,
Percorrendo trilhas.
Não aceito migalhas,
Fluindo a alma.
Sem a calma,
Anos centenários.

 

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