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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Intolerância


Os meus sentidos estão entorpecidos,

Em versos tristes rimados.

Tiram a sensação,

De meus pés no chão.

Há tanto estardalhaço,

Segue mecânica a multidão.

Calaram-se as vozes,

Em meio aos algozes -

Restaram corpos em poços.


Somos todos humanos,

Não nos incluem nos planos.

Para quê a divisão?

Para sermos libertos,

Não existe raça, credo ou religião.

Os braços estão abertos,

Entregues a punição.

Culpados de crimes inexistentes,

Vivemos um mundo descrente.

Onde vale a lei do mais rico,

E sobreviveremos em subjugação -

De um ideal já caduco.


Gritar -

É o que devemos fazer.

Soltar -

O desejo que emana.

De uma nação mais humana,

Ter o direito ao lazer.


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