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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Alta vibração

 

Envolvendo-nos em boas energias,
A alta vibração.
O mundo mergulhará na boa aventurança,
Até lá muitas coisas acontecerão.

A humanidade –
Precisa estar preparada,
Mas a maioria estarão dormindo,
Para o que ocorre de fato.
Sob o julgo da lavagem cerebral,
Esquecendo o primordial.

Ao contrário do que muitos pregam,
A liberdade forjada.
Teimando em nos aprisionar,
Nas falidas ideias –
Condicionando a mente.
O raciocínio deve ser livre,
Sem as amarras que o pressionam.

O reflexo no espelho,
Límpido –
Revelando diferentes nuances,
Do país – Do mundo –
Acobertado pela neblina.
Fumaça que impede de enxergar,
O que realmente faça sentido.

Há poderes nefastos,
Amplificando o mal –
Existente no interior das pessoas.
Não dá para ficarmos calados,
Devemos nos unir.
Bradarmos uníssonos,
Para revertermos o caos –
Que se apodera.

A angústia se dissipará,
Também a dor e sofrimento –
Removido de nossas essências.
Recriando potentes ideais,
Para que possamos dialogar.
A democracia se desenha,
Entre a situação e a oposição.
Mesmo em um jogo incoerente,
Jogado com dignidade,
Sem trapaças e atropelos.

Alicerce para a expansão


Sou apenas um grão de poeira,
Nesta imensidão cósmica.
Mas com grande poder –
De imaginação,
Hibernando em pensamentos –
No arremedo da ilusão.

A luz se mantém viva,
Na constelação do ser.
Emanando a positividade,
Para na Terra sobreviver.
Buscando sempre a paz,
Pelo simples prazer.

A luminescência deve ser a base,
O alicerce para a expansão –
Dissonante consciência,
Em combustão.
No linear da alquimia,
A exaltação.
O fogo crescente,
Como caieira –
Difusa iluminação.

A mente não mais confusa,
Pelo aspecto da religiosidade.
A abertura do discernimento,
Acrescentando o novo.
Velhos hábitos deixados para trás,
No movimento do mar revolto.
Revelando para alguns:
O inesperado.

Talvez a rigidez valha algum sentido,
No ato velado e retumbante.
A mercê de resultados veementes,
O aprendizado frequente.
Na figura geométrica,
Ultimamente pungente.
Demonstrando os mistérios,
Do triângulo.

No lusco fusco difuso,
A vertente do poder –
A ilusão.
Às vezes, com distrações,
Só desejo a calmaria.
A imensidão espelhada,
Com o Planeta Terra sem disputas.
Enormes áreas verdes,
Para quê possamos repousar.
Viver para o que realmente importa,
Sem preconceitos e julgamentos,
No verdadeiro respeito.

Céu estrelado


Vestimo-nos de esperança,
Para enxergarmos o céu estrelado.
A aura que nos inebria,
Entorpece as sensações –
Disseminando as sombras.

Nenhum lugar é imaginário,
A saudade infinita –
De viver sem atropelos e sobressaltos.
Há um caminho,
Que nos levam à boa aventurança.
No entanto,
Parece que somos marcados –
Por algo.
Fazendo com que realizamos,
Tudo ao contrário.

Andando pela linha tênue do desequilíbrio,
A atmosfera,
Revolvendo a energia obscura –
Pegajosa,
Lambuzando-nos na sujeira.
A lama impregna os corpos,
De se livrar quase impossível.

Desejamos a liberdade,
De ser quem se é.
Sem medo de represálias,
Na autenticidade –
Do pensamento.
Sem a discordância dos atos.
Reivindicando os fatos,
Arrefecendo as anomalias.

Não deveria haver:
Cortina de fumaça,
Encobrindo os maus feito.
Aos pobres a dignidade –
O zelo de ir e vir.
No tratamento desigual,
Cortando direitos –
Acrescentando os deveres.

Algum dia,
Haverá a mudança de chave.
No tratamento igualitário,
Na grande transformação de pensamentos –
A revolução.

sábado, 29 de outubro de 2022

Quantos mais


Outra vez a história se repete:
Um corpo tombado ao chão.

Alvejado –
Forjado –
Vilipendiado –
Arrancada a inocência.
A família,
A sociedade –
Pedindo clemência.

Não são ouvidos –
Os gritos.
A dor –
Transpassada na peito,
Jogada para baixo do tapete.
A carne preta –
Sangrando na sarjeta.

Um número acrescentado,
Na vil estatística.
Ordem numérica e desleal,
No lugar,
Que a vida deve ser primordial.
O curso,
Não segue natural.

Destruindo,
Passando por cima de todos.
No contraponto do retrocesso,
O caminhar –
O sustento deixado de lado,
Rotulado como marginal,
Pelo Estado.

Governantes –
Armados e cruéis.
Não tem o discernimento,
Da luta pela sobrevivência.
Desde sempre:
Armando,
Dissimulando em conchavos.

Indo por água abaixo,
A civilidade.
Entorpecendo a realidade,
Arrefecendo a verdade.

Batalhas travadas no dia a dia,
Esperando o amanhecer –
Na luz irradia.
Inconstantes são os sonhos,
Dando margem aos pesadelos.
Com a esperança do melhor,
Fortalecendo os elos.

Nesse turbilhão de energias,
Viscerais e condensadas.
É necessário a transmutação,
Para renovarmos na alquimia.
A sinergia –
A transformação –
Da conscientização.


Show de horrores

Show de horrores,
O apogeu da decadência humana.
Como tentáculos,
Desejando nos asfixiar.
Poluição atmosférica,
Falta de ar.

Culmina na energia do mal,
Imperfeita conclusão.
O Estado –
Fomentando a exclusão.

A morte à espreita,
O lado sombrio –
Atormentando à todos.
Condicionando-nos:
Aos maiores pecados.

A mente humana –
Em involução.
As arbitrariedades –
Em demanda de procriação,
No reflexo embaçado.
Nas trilhas,
Inúmeras bifurcações.
No vil mercado infundado,
Das contestações.
Formas geográficas,
Incongruentes.
Pensamentos aleatórios,
Pertinentes.
Na famigerada falta de empatia,
Atormentando-nos –
Sangrando a alma,
Dilacerando o espírito.

Está chegando o aguardando momento,
De separar o joio do trigo.
Transformando a Terra,
Em habitat ideal.

A humanidade para prosseguir,
É necessário drástica mudança.
Onde atitudes cristicas,
Serão as primordiais.
O bem estar  - O zelo –
O cuidado com o próximo –
Serão corriqueiros,
Não mais derradeiros.

Não distorcendo os fatos,
A verdade pioneira.
Não mais a maldade,
Colocando lenha na fogueira.

A vida –
Deve ser mais do que se apresenta.
Com respeito para as boas ações,
Sempre aberta as portas.

 

Expoente do extraordinário

 

O poder da transformação,
A alquimia da alma –
No vislumbrar da regeneração,
Contemplamos o universo –
Imensidão.
No entoar das boas novas,
Gratificação.

Reverberando no espírito ,
A energia translúcida –
Poética.
Ao contrário da trajetória,
Ao lado de fora –
O inverso.

No expoente do extraordinário,
A maior parte da humanidade –
Incrédula,
Pensamentos reacionários.

Em novo tempo,
Velhos costumes –
Ficarão para trás.
Nada de revés,
O retrocesso.
Impulsionando a consciência,
Total expansão.

No dilúvio de sinergias,
Benéficas.
Emanar o poder,
Reconstruindo única –
E exponencial nação.
Não haverá a divisão,
Lutas e guerras serão esquecidas.
O âmago e essências  aquecidos.

A natureza,
No auge da exuberância.
Enriquecendo-nos a visão,
No vislumbrar da realeza.
Com os humanos,
Em total comunhão.

Reconectando-nos ao divino,
Interagindo com o sobrenatural.
Seres excepcionais –
E proativos.
Incumbidos em demonstrar –
O verdadeiro caminho,
Arrancando os espinhos.

A vida -
Desenhando outras expectativas,
Ganhando diferentes perspectivas.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Nivelamento quântico


Infinitas galáxias,
Os pés no chão.
A mente –
Em constante equalização.
Observando o céu,
Ou na curiosidade:
Pelo fundo do mar.

Tão misteriosos,
Quanto o vislumbrar –
Da sobrevivência.
Aos incautos,
Demonstrando a arte –
Da resiliência.

Na exclusão,
O descobrimento –
Do próprio amor.
Apaixonando-se –
Pela solitude,
Nunca mais a solidão.

Na certeza –
Do retorno para o lar.
Redescobrindo –
A sensação do bem estar.
Onde é o seu lugar –
Com o dever de justiça.

Na essência,
No resplandecer da luz.
Emanando perfeitas radiações,
Em ações cristicas –
No nivelamento das energias.

A segregação,
Será uma vaga lembrança,
Do período turbulento.
As atenções,
Voltadas para o aprendizado,
E mútuo ensinamento.

Tudo e um pouco mais,
Fará sentido.
Em consideração ao crescimento,
No ser a expansão da alma –
A libertação.

Há muito o que ser feito,
Para revertermos a aniquilação.
A humanidade,
O controle populacional.
Espalhando-se as pragas,
Em pleno século XXI -
Contribuindo para a devastação.

O Planeta Terra –
Está em apuros.
Não somos merecedores,
E sim os impuros.
Disseminando a demolidora poluição,
Sem freios,
Acabando com o primordial.
Diariamente a involução,
Em meio a putrefação.

Lubridiar da resistência

A ganância pelo poder,
Levarão-nos  à destruição.
A massa dividida,
Atolada em dívidas.
Cegos em meio ao tiroteio,
Da polarização.

Como gados subjugados,
Caminhando direto para o abatedouro.
Enquanto, acumulam fortunas,
Desejando o ouro –
Engalfinhando a maior fatia do bolo.
Desmerecendo a vontade alheia,
Culminando no sofrimento.
Pela vida nenhum valor,
Total desprezo.

No tempo atual,
Repetindo os erros do passado.
Crimes em desagravo,
Ultrapassando as leis –
Infligindo pecados.
Pisando nos mais fracos,
Humilhando os menos favorecidos.
Recriando contendas,
Forjando injustiças.

A humanidade,
Demonstra o lado mais cruel.
Agindo dissimuladamente,
Sem remorso na mente.
Na lavagem cerebral:
Muitos criticam,
Outros não acreditam.

Há quem lute,
Para reverter a escuridão.
Seres despertos,
Em meio à turbulência.
Não se deixando levar,
Pelas armadilhas.
Nem se contentando com migalhas,
Na tentativa de abrir os olhos de alguns.
No lubridiar da resistência,
A labuta diária –
Mesclando com a harmonia.

Escassa civilidade

 


Faz-se necessário direcionar os sentidos –
Para dentro de si,
Para o íntimo.
Vasculhar cada cantinho do interior,
Afim, de nos redescobrir.

Não somos simples mortais,
Desde sempre –
Ensinaram-nos ao contrário.
Os fatores da ordem caótica,
Reverberando ao nosso redor.
Propagando a energia acinzentada,
Que nada tem haver –
Com a atmosfera na Terra.

Alta demanda,
A mente em involução:
Zumbis em plena vida.
A incapacidade de pensamentos,
O raciocínio estagnado -
No pungente mal que assola.

Aos despertos,
Tratados como loucos.
Batendo de frente,
Murros em ponta de faca.
No lado mais abjeto da humanidade,
A civilidade jogada na lama –
Escorrendo pelos esgotos,
Tornando-nos piores do que os vermes.
Alimentando-se da carne podre,
Do ódio correndo frio nas veias.

Nenhuma racionalidade,
Aos dias –
Sempre mais ameaçadores,
Pela perversidade que cerceia:
A liberdade.

Jamais podemos nos abater,
Diante da tormenta -
Espalhando a degradação,
Rapidamente como praga.
Não há arrependimentos,
Nas atitudes psicopatas.

domingo, 23 de outubro de 2022

Luz em encruzilhadas


A luz infinita brilha em mim –
Em todos nós -
Não podemos deixar nos abalar.

Encruzilhadas tomam conta do caminho,
Nas flores também há os espinhos.
De desnortear,
O único intuito.
Cesso –
Respiro –
Límpido ar.

Na cortina de fumaça,
Espalhando a discórdia.
Sombras escuras,
Jamais me alcançarão.
A luminescência,
Apodera-se do brio –
No resvalar da ternura,
Do amor próprio.

Cada ser humano,
Deveria aprender a emanar -
Assim, como aos outros.
Reconectando-nos –
Em sinergia,
Religando-nos –
Ao que de fato é fundamental.

A qualquer momento,
Podemos entrar em colapso.
O paraíso prometido,
À milhas e milhas de distância –
Pode ser um lapso.

Não há como rever o planejamento,
A mudança de curso –
Daquilo que foi idealizado.

A elite na fome pelo poder,
Os menos favorecidos à  míngua –
Sem um prato de comida.
O governo desabastecendo as reservas,
Abastecendo os cofres –
Triste ilusão.

Cargos políticos usados,
Como degraus para o enriquecimento.
A favor da vida,
Nenhum requerimento.

A passagem aqui na Terra,
Não passa de utopia.
Incutido a aura de expiação,
Para alcançarmos a expansão.

Fractais de energia


Entre o inferno e o paraíso -
Qual é o nosso lugar,
Neste espaço condensado?
Arrefecendo o ar,
Pressionados por tantas questões.

A mídia – Teatro macabro –
Exercendo a sua função.
Será que ainda –
Não descobrimos o nosso papel,
Neste enredo de horrores?

Almas pequenas,
Fornecendo energia –
Ciclo medonho,
Nas mãos dos usurpadores.

Há muito tempo acabou a graça,
Todos se engalfinhando pelas mídias sociais.
Estão querendo convencer a quem?
Jogos de interesses,
Mudanças de lado.
Há aqueles que não se decidem,
No jogo de leva e trás –
O que lhes convém.
Nos primórdios,
Fortalecendo o mal.

Os habitantes longínquos,
Em outras galáxias.
Observando a tudo,
Sem qualquer compaixão.
Crimes acontecendo à revelia,
Quem nos salvará –
Em plena luz do dia?

Olhos vermelhos,
Por tanta indignação.
A fome assolando,
Completa humilhação.
De onde virá o livramento,
Para tanto sofrimento?

Um espaço atemporal –
Completamente desconexo.
A humanidade em decadência,
Em atos perplexos.
Agem naturalmente,
De forma veemente -
No desejo de impor pensamentos.

No despertar da consciência,
Há algo muito maior –
Por detrás dos acontecimentos.
A disseminação do caos,
As pessoas se digladiando entre si.
Ideias e ideais opostos –
Fora de conexão.
Em total Involução -
Enquanto, os maiores interessados,
Aplaudem à tudo imparcial.
Alimentando-se da energia caótica,
Da turbulência, baixa vibração.
Perdendo a essência,
Eterna falta de harmonia.

Vibração em sinergia

 

Tenho intuições,
Às vezes, elas não me levam à um bom lugar.
Figuras desconcertantes,
Sombras aterrorizantes.
O mal jamais poderá vencer,
A resiliência, arte do prazer.

Na desconstrução humana,
A quem interessa?
Os valores perdidos,
Entre crimes e pecados cometidos.
Em nome de Deus?
A favor de quem?

Seres nefastos,
Alimentando-se do medo;
Do desespero da humanidade.
Energia doentia,
Que nos assola.
Na impugnação do bem,
Negando as esmolas.

A salvação,
No despertar da consciência.
É algo muito particular,
Nem todos são os escolhidos.
É necessário ultrapassar barreiras,
Vibrar na sinergia –
Ao contrário do que está ao nosso redor.
O amor próprio, o autoconhecimento,
A busca pelo discernimento.
Envolvendo-nos em uma atmosfera mediúnica,
No translado do amor.

O Universo é único,
Os seres ditos humanos –
Engatinham no aprendizado.
Cometendo erros,
Lambuzando-se no egoísmo.
Visceral narcisismo,
Impondo o sofrimento alheio -
Na tortura psicológica.
A convivência no Planeta Terra,
Não deveria ser do modo que se apresenta.

Mesmo com o desejo,
De me sentir distante –
Estou por perto.
No entremeio,
No olho do furacão.
Em algum momento,
Tenho a impressão:
De que tudo vai perecer,
Mas me mantenho de pé.
Para quê algum dia,
Tudo terá valido a pena –
Na imensidão serena.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Poder das palavras


Lancinante esta dor,
Que atormenta –
Tão invisível,
Mas latente –
Pulsa no âmago.

Um sorriso no rosto,
Alma em lágrimas.
Desejando passar o tempo,
Sem divertimento.

Qual é a estimativa de vida,
Neste país –
Mundo desordeiro.

Quanto mais se tem,
Este é o teu valor.
Quando menos se possui,
É excluído à revelia.

A desordem pragmática do caos,
Nascidos para sermos escravos –
Do sistema.

O erro foi incutir o raciocínio,
Fora de hora – De lógica –
Para os criadores.
Aprendemos a nos opor,
Diante da indignação.
Nem todos possuem o estigma –
Da submissão.
O ato de contestar,
Visceral sentimento.

A luta comportamental,
Pelo senso de empatia.
Não obstante,
Julgamos ser um sonho distante.
A resistência –
Corre quente pelas veias.
Adrenalina –
Injetada no corpo.

Somos o espelho,
De uma população reacionária.
A fluidez gera pensamentos,
Para obter o discernimento –
Do que se faz necessário.

O poder das palavras,
Expõe as ações.
Por vezes, demonstrando atitudes,
Na idolatria –
Contrárias da real necessidade.

Na mídia,
O retrato da ignorância –
Estampada na mídia,
Para quem quiser assistir.
O caos acessando a face da Terra,
Invertendo os polos da evolução.

Disparate da utopia

 

Ansiedade,
O desejo de está longe desse burburinho.
Palavras e palavras sem alguma conexão,
A asfixia impregnando a alma.
Com os olhos fechados –
Não existe a salvação.

Criados à imagem e semelhança,
Para quê?
O mal amplificado pelas ações desumanas,
Total convicção.

A mente pregando peças,
Entre a realidade e a ficção.
Fundindo-se umas com as outras,
No disparate da utopia.
Na correria diária,
Vestindo-se daquilo que nos convém.
Ultrapassando ou não,
A capacidade de sobrevivência.

Muitos enxergam a essência,
Outros não despertos –
Aprenderam a destilar o ódio,
Infelizmente o caos.
Por onde quer que passam,
Espalhando a dor e o sofrimento.

Às vezes, parecemos não acreditar,
É tudo tão surreal –
Na falta de discernimento.
A qualquer momento,
Precisando provar a capacidade de resiliência.
Na dignidade por se manter digno,
Desse lugar.

Acredito que a cada dia que vivemos,
É uma experiência.
Mesmo que não dê para ponderar,
Em uma balança –
Permanece a esperança,
Por melhores momentos.

Nenhum mal deve prevalecer,
E sim a paz e o bem –
No infinito prazer.

Mensagens do Universo

Não estamos sabendo decifrar –
As mensagens do Universo.
Tão complexo e inferior,
É o nosso raciocínio.

Pensamentos paralelos,
No entusiasmo da alucinação.
Todos falando ao mesmo tempo,
Sem o mínimo de compreensão.

Luzes ofuscam a visão,
Atordoados arrefece a imaginação.
Cada um acreditando –
Naquilo que lhe convém.
Conforme os interesses,
Alicerçando as inverdades –
Profanação da realidade.

A humanidade,
Jamais estará preparada –
Para viver no novo mundo.
Comenta à todo segundo –
A involução.
Promove o caos –
Como missão.

Não há nada de atual,
Comportamento reacionário.
O bem e o mal,
Lutas sangrentas travadas.
Derramando o sangue inocente,
O poder sendo conquistado –
Às custas do sofrimento alheio.

A manipulação em meio ao tiroteio,
Cegos e profanos -
Cometendo pecados atrozes.
Na insanidade cega,
Que nos desnorteia –
No desmantelo do cotidiano.
Refazendo antigos planos,
O desespero fincando raízes.

Será que tudo está escrito?
Somos fatos consumados?
Na benevolência pouco oferecida,
Em doses homeopáticas –
Do nada tirando o prato de comida,
Arrastando-nos por migalhas.

Antigas leis regem os Planetas,
A humanidade criada –
Pronta para servir,
Infinita escravidão.