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sexta-feira, 30 de junho de 2023

Espaço transverso

 

Entre o ser e o existir –

O que me completa, quero apenas.

Na distorção do tempo,

O despertar transitório.

O transmutar da essência,

Agora prevalece a paciência.

 

Sem a pressa injetada na pele,

Fechando os olhos, sinto a energia –

Rodeando-me de forma feroz.

 Não quero ser um objeto atroz,

Ou me tornar mais um número –

Em que nada acrescenta,

A meta é fazer a diferença.

O que pensarem de mim,

Ignoro, deixo para trás.

Julgamentos inoportunos,

Não me atraí.

A distância se faz necessária,

Com ela a paz.

 

Desfazendo estão as tormentas,

Sou filha da luz.

Por ela me guio,

Espelhando-me em seu calor.

Se falta o afeto –

Aqui transborda o perene amor.

 

A chama que impregna no corpo,

Feito caieira alimenta as veias.

Tão viscerais quanto o infinito,

Caminhando por entre as dimensões.

A voz ecoando pela mente:

Você é uma pessoa tão incrível!

“Nem todos estão preparados para conhece-la...

Tão profundamente.”

 

Ser especial tem os seus privilégios,

E suas cobranças.

Por isso, não se importe com o que aconteça,

Há um mundo extraordinário –

Somente para quem se é livre,

De pés no chão,  sem qualquer amarra.

O pensamento isento de dualidades,

Ser e permanecer o que se é –

Sem se moldar a hipocrisia,

Desfaz todo o enredo da falsidade.

Aos maldosos impõe a inveja,

Isso me fortalece.

Irradio o brilho da alma,

Quanto mais incandescente –

Mais fluorescente.

Mesmo que de maneira insular,

Algo devolve o ar.

 

Acredito no poder da transformação,

No aprendizado,  a persuasão.

De forma sutil, condizente,

Expandindo cada vez mais a consciência.

Encaixando-se estão as peças,

Sem o mover das trapaças.

Em engrenagens –

Movendo-se ao natural,

Para a esplendorosa realização.

 

Quem sabe seja mera utopia?

Plena imaginação fértil,

Tentando sobreviver ao que não cai bem.

O artefato que me detém,

De não enlouquecer literalmente.

No espaço transverso,

O qual habito.

Por onde andará a saída?

O que preciso fazer –

Possível materialização.

Para não ceder -

A este estado de consternação?


quinta-feira, 22 de junho de 2023

Momentos únicos

 

São tantas as perguntas,

As respostas que procuro –

Não estão fora, longe ou no outro.

Sei que elas estão guardadas,

Na profundidade da essência.

Às vezes, surgindo como enigmas.

Ninguém resolve problemas alheios,

Há momentos que são únicos...

Somente nossos,

Que farão parte da história de nossas vidas.

 

Sem cobranças ou aptidões,

É necessário abrandar...

Acalmar todo o barulho que há -

Na parte externa,

Principalmente,  interna.

 

Não nascemos sabendo de tudo,

Qual seria a graça?

Obter as vitórias de mãos beijadas,

O processo é mais longo do que podemos imaginar.

Em tudo é necessário a resiliência,

Enfrentar as diversidades,

E realizar o que mais desejamos.

Na grande maioria sem saber o que fazer,

Mas com um igual propósito.

***

Como lhe disse, as nossas velhas questões,

Precisam ser resolvidas internamente –

No mais profundo de nosso íntimo.

Energias densas não trás nenhum complemento,

Nenhum desenvolvimento,

Apenas o aspecto caótico –

O que não precisamos reverberar.

Porque ao invés de promover a luminescência do despertar,

Estaremos contribuindo para enaltecer o ego de alguém.

Nenhuma importância ao mal deve ser compartilhada.

Quando desafiamos forças superiores,

Com o pensamento de sermos maiores do que a própria Natureza,

Assinamos o obituário.

A Grande Mãe Gaia –

Deve ser respeitada e não desafiada.

Se todos nós sem exceção tivéssemos esse discernimento,

Muitas tragédias seriam evitadas.

A humanidade ainda tem muito o que aprender,

Porém, em pleno século XXI –

Caminha à passos largos para a destruição

 

Sou poeta

 

Aqui brincando com a caneta,

Em papéis antigos  - O rascunho.

Desenvolvendo nova faceta,

Em versos que componho.

Na força motriz sou poeta,

Aos anseios desperta, a porta.

 

Não importa o século, modo atemporal,

Desliza as palavras,  interdimensional.

Translúcida composição,  a bailarina,

Sentido anti-horário,  embaralhadas.

Gira o compasso, lindas dançarinas,

Na essência, transborda gargalhadas.

 

domingo, 18 de junho de 2023

Sonho perecível

 

Um tanto acolhedor,

É o silêncio da alma.

Abrange tantos aspectos,

Norteia-me –

A equalização da luz,

Não há porque questiona-lo.

Apenas sentindo a brisa suave,

Expandindo-se –

A plenos pulmões,

A paz.

 

Embora insular,

Neste mar...

Denominado vida,

Borbulhantes faíscas.

Prendo-me à nada,

Insuficientes as iscas.

Na essência alheia,

A validação desnecessária.

 

Sem qualquer represália,

Guia-me a felicidade.

Numa constante infinita,

Ponderando a profusão.

No peito a combustão,

Transbordando-me –

Entre outras dimensões,

O laço contrito.

 

A verdade consciente,

Deveras retumbante.

A luminescência constante,

Em diferentes fatos.

Inconcretos argumentos,

Desnorteando a mente.

Pleno cotidiano,

Envolvente prazer.

Reconhecido livramento,

Talvez esteja assinado.

Em algum manuscrito,

Considerada imperfeição.

O véu encobrindo o discernimento,

Com o tempo,

O melhor remédio –

Para a cura,

A sobrevivência translúcida.

 

Na face da Terra,

O renascer presente.

Um dia após o outro,

Até  que aqui seja finito.

Almejo o renascimento,

Em alguma estrela.

Cumprindo o papel,

Ao qual me foi designado.

 

Nenhuma verdade é absoluta,

Na linha tangente da maldade.

Ao meu duro coração frio,

Já não existe alarde.

Trago comigo o reconhecimento,

De quanto é longa a estrada.

O que me for possível,

Rabiscando os rascunhos –

Transcreverei a jornada,

No sonho perecível.


sábado, 17 de junho de 2023

Em busca de reflexão

 


Felizmente,  ou não,

Aqui na Terra, um lugar de terceira dimensão,

É de aprendizagem.

Onde a todo o momento,

É necessário buscar a reflexão,

Para superarmos as intempéries do dia a dia.

Nem tudo será da maneira que assim desejamos,

Ressoando na simplicidade.

Os obstáculos,  os desprazeres também existem,

E se fazem presentes para que possamos encontrar as soluções dos próprios problemas,

Quem dirá os alheios.

 

Muitos se deixam levar pela fogueira de vaidades,

Mergulhando de cabeça no ego,

Enxergando o óbvio à sua frente.

Não desejando alcançar o que realmente  é  verdadeiro.

Na verdade, compreendemos que o simples é mais difícil,

Uma vida desregrada não requer muitas imposições.

Não se faz presente os objetivos,

Levando os acontecimentos no banho Maria –

Subtraindo as perspectivas.

 

O tudo – O completo –

É muito complexo,

Fazendo-se importante um olhar mais atento para dentro de si.

O egoísmo não nos leva a lugar algum,

Que se faça importante.

Porque foi criado para dissimular,

Para enaltecer um lado sombrio e invisível -

Na essência da alma.


Escudo invisível

 

Salto –

Mergulho de cabeça,

Nas energias acolhedoras.

Não me importo,

Com o que aconteça –

No seguro porto,

Da luminescência.

Em dias calmos,

Em outros agitados.

Protegendo-me –

O escudo invisível...

A espiritualidade.

O mal nem sempre é distante,

Na dualidade -

No desejo de ofuscar o brilho.

 

Trilho o meu caminho,

Embora translúcida –

Sempre acompanhada.

Há uma força invisível,

Tão sobrenatural.

Revela-se para os justos,

Na índole quase perfeita.

 

A alquimia energética,

Transmuta sombra em luz –

Iluminando ao redor,

Favorecendo a linha tênue do amor.

 

O que não for recíproco,

Deixo para trás.

Em algum momento,

Acontecerá a magia –

Imprescindível será o prazer.

Tomando conta a emoção,

Desfazendo a ansiedade –

No coração,

O vislumbre do céu estrelado.

 

Há um tempo,

Primordial é o aprendizado.

Separando o joio do trigo,

Arrefecido o castigo.

Não há vitórias,

Sem lutas –

Travadas as batalhas,

Ocorrendo falhas –

Revigora-se-a as alegrias.

 

sábado, 3 de junho de 2023

Tão em paz

 

Tenho a plena consciência de ajuda externa que falam diretamente com o meu coração.

Não preciso me preocupar com o desequilíbrio de outras pessoas.

Mesmo que na vida terrena possa parecer insular, no território extra físico tenho companhias extraordinárias que promovem o bem estar fora do normal, fazendo-me feliz como devo ser.

Nada me diz o que os outros pensam –

Sentir-me verdadeira enobrece a alma e a essência.

Não  quero fazer cobranças infundadas –

Nem tão pouco ressoar com energias densas.

Só  desejo sentir a leveza de dias ensolarados.

Embora estejamos no outono há  cheiro de sol, é isso é tão magnífico.

Excelentes horas para se mergulhar dentro de si, redescobrir novas sensações espelhadas com outras dimensões, e não com quem busca ao contrário.

As energias cocriam se tornando aptas ao nosso redor.

***

Os iguais não  se atraem –

Os opostos se atraem.

Luz para ser luz demanda muita energia.

No entanto, procure não se desgastar sem alguma necessidade ou propósito.

Nunca se sabe o que  está  por vir.

Os dias ocorrem de acordo com as nossas escolhas.

Infelizmente, de alguma maneira ou de outra as decisões de terceiros recai sobre as nossas vidas.

Faça apenas o que precisa ser feito,  cuidar de si para que tudo ressoe como deve ser.

Não possuímos a menor culpa pelas sombras alheias.

Não  possuímos a culpa dos outros serem como são.

O reconectar com o sagrado, com o que é  verdadeiro é unicamente pessoal, independente de religiões.

Religiões servem de escudo para a humanidade esconder aquilo que são.  Ou seja, usam a religiosidade como máscara,  mas a sua verdadeira essência se mostra querendo ou não.

Por isso, o mais valioso é  ser livre e feliz como realmente é: Amando-se e se respeitando!

As palavras se perdem no tempo.

O que mais vale é  a impressão  das atitudes, o registro dos exemplos e não  serem galgados na falsidade.

Reforço aqui para que haja sempre o equilíbrio de ações para que a luz seja recompensada sempre.

 

Assim seja!