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sábado, 20 de novembro de 2021

Luz


Menina - Menina -

Que a poesia,

Inclina-se.

Com seu cabelo solto,

Como do mar revolto -

Do cavalo como se fosse a clina.


A luz -

Que brilha,

Em teus olhos é falsa.

A mesma luz que ilumina,

Sem seguir a trilha.

É a que mais perece,

A vida entontece.

O sonho desvanece,

No compasso de uma valsa -

Perde-se nesse clima.


A luz -

Que reluz,

Em teus olhos é brilhante.

Ofusca a visão,

Feito colar de diamante.

Faz perder o rumo,

Sem enxergar o que está adiante.

Perde-se na contramão,

Sem destino o coração.


A luz -

Que traduz,

Em teus olhos é inibriante.

A mesma luz radiante,

Caminhas com tua voz penetrante.

Que me faz flutuar,

Faz-me parar de pensar.

Os sentidos embaralham,

As palavras atrapalham.


Menina - Menina -

Que a poesia -

Faz-se triste sina.

Com o passar do tempo,

Em cada esquina.

Girando no mesmo contratempo,

Dos teus olhos a íris -

Atravessando o arco-íris.


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