Quem desejar colaborar com a manutenção do Blog Poesia Translúcida, é muito simples: Pix 21987271121. Qualquer valor, o mínimo será muito bem vindo! Muito grata!

sábado, 30 de abril de 2022

Novo caminho


Mistérios –

São tantos espalhados por imensas galáxias.
No despertar da consciência que nos move,
Levando-nos para frente na evolução humana.

Embora, movidos por sentimentos tão mesquinhos,
Não observamos o que está a um palmo do nariz.
Há todo um esplendor camuflado –
Na atmosfera interestelar.
Mas nos apegamos à coisas e fatos pequenos,
Movidos pela ganância de poder.
Gerando o caos –
Prejudicando os demais,
Em nossa insignificância.

Enquanto, estivermos aqui,
Há a íntima esperança –
Para que o nosso interior,
Tenha uma grande mutação.
Para que haja a transformação terrena,
No belo Planeta Terra.
Que infelizmente,
No momento presente –
Sofre uma grande depredação.

***

A ampulheta da vida –
Está em contagem regressiva.
E, quando não houver mais o diálogo,
Que se apresenta quase inexistente –
Os dias se transformarão em noites,
Pois as guerras dizimarão os remanescentes.
Desde que o mundo é mundo –
Fatos comprobatórios de nossa existência,
Vem nos mostrar a fraqueza pelos erros.
Isso é o ato consumado,
Não podemos esquecer dos passos mau dados.
Entretanto, podemos rever as escolhas,
E ao menos tentar traçar –
Um outro e novo caminho.

Poder concedido

 


Mentiras e ilusões,
São o que nos rodeiam –
Como também a falsidade.

Não devemos pagar com a mesma moeda,
Porém, precisamos nos resguardar –
Das pessoas que têm esse comportamento imoral.

A intuição –
É o poder concedido,
À aqueles que têm como missão –
Salva guardar o seu caráter.
Não deixando se levar,
Por algum momento de fraqueza.

Deus se eximiu por toda a sua culpa,
Na criação dos humanos.
Por isso, deixou a cargo de cada um:
O  livre arbítrio.

Mesmo que conscientemente,
Cometemos erros -
Possuindo o conhecimento de suas consequências.
Pois, quando não sabemos,
Até somos poupados ou não de algo.
Mas depende muito das circunstâncias,
Em que nos encontramos.

***

A saúde mental –
Deve ser tratada com pensamentos positivos e puros,
Para que possamos passar por esta dimensão –
Com mais sabedoria.

O Planeta Terra –
É uma casa que nos oferece,
Muitos ensinamentos.
Basta com que possamos,
Ficar atentos –
Para usufruir com clareza.
Não caindo nos percalços,
E tendenciosas armadilhas.
Principalmente,
Daqueles que se dizem “amigos”,
Mas que estão prontos –
A nos puxar para baixo.

Enorme presente


Não sei se essa é a minha missão,
Porém, sigo a intuição.
De me sentar em um canto,
Na devida obediência –
Para escrever.

Eu sei que muitos me conhecerão,
Depois da partida -
E outros também não.

Quem é que se importa,
Com pensamentos –
Raciocínio –
E fantasias –
Em um pedaço de papel?
Quem sabe ser –
A mera ilusão de uma mente sonhadora,
Que vislumbra o mundo com o olhar interior –
Aquele que vem do fundo da alma.

Mera perca de tempo?
Eu não sei!

A única certeza é:
De ficar sozinha em um canto da casa,
Remoendo as velhas lembranças,
E  a fértil imaginação.
Com eles vem as sensações e reações em meu corpo,
Em um dado momento.

Arrependimento?
Nenhum!

Senão, não estaria aqui,
Com a caneta a deslizar sobre o espaço em branco,
Registrando as impressões e desejos.
Será apenas uma quimera?

***

A vida é translúcida,
Nos damos o trabalho em complica-la.
Somente o fato de respirar –
É um enorme  presente.
Porém, realizamos tão mecanicamente,
Que não nos damos conta desse fato.

Ainda há tempo para repensarmos,
As nossas atitudes –
A favor de quem nos rodeia;
Ao Planeta Terra –
E fomentar a capacidade da expansão,
Em nossos semelhantes.
Basta estarmos de braços abertos –
Aptos para tal.

Contradições


As contradições nunca nos levam à nada –

Ou a lugar nenhum.

Seres mortais –
Em nossas condições perfeitas,
Ou imperfeitas –
É o que somos.
Entregues à toda,
E quaisquer tipo de sorte.

Subjugados –
Rendidos –
Vilipendiados –
Por nossa cor,
Classe social,
Pelas moradias –
Que muitas das vezes não a possuímos,
Tratados como um zero à esquerda.
Sofrendo preconceitos,
Julgados pela aparência.

Quem está certo?
Quem está errado?
Qual o motivo para tamanha indiferença?

***

O ser humano tem a necessidade do poder,
Da demonstração de força sobre o outro.
Para massagear os egos,
Em mentes sórdidas e narcisistas.
Quase sempre ou nunca,
Medindo esforços, afim de fomentar o caos.
Na procura de torturar,
Principalmente, o psicológico de seus irmãos –
Não mensurando a dimensão de seus atos.

O mal está por toda a parte,
Assim, como também a luz.
Por isso, devemos dar vasão,
Ao que nos faz caminhar para frente –
Em evolução -
Nunca reproduzindo a dor e o sofrimento nos outros.
Mesmo que pareça difícil,
Se dará um momento,
Em que a tão desejada recompensa chegará -
Com ela, a renovação se fará presente.

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Luz que me guia


Doce luz que me guia,
Transborda-me em ingenuidade.
Fazei com que enxergue –
Sempre a verdade.
Mesmo morando em tormentas –
Também em tempestades.
Pois o meu desejo,
É de ser sempre luz –
No brilho da alma reluz.
Ofereço-te todo o meu apreço,
Para um novo recomeço.
Seja de qual maneira for –
Para sempre em Teu louvor.

Amém

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Transformação em atitudes


Não sou de verbalizar muito,
Pois não gosto de impor o meu jeito diferente.
Se percebo que não há a tolerância por opiniões –
Prefiro me retirar.
Para salva guardar a minha essência.

Palavras são jogadas ao vento,
O que vale são as atitudes –
Demonstram na verdade quem somos.

Reconecto-me com um Deus maior,
Supremo – Como diz –
Superior à tudo e a qualquer religião.
Igualando-se apenas ao amor.

Sou humana –
Repleta de fraquezas –
Condicionada a cometer quaisquer erros,
Porém, ainda tenho muito o que aprender.
Para que aconteça, deixo-me livre,
Com o âmago aberto à palavra primordial:
RESPEITO!

Se não respeito o próximo em sua individualidade,
Não serei superior,
E sim, estaria me tornando um ser desprezível.
Tenho que me manter firme,
Conectando-me com o que há de mais puro e genuíno –
Entre todas as dimensões.

Se algum dia atingirei o ápice –
A excelência, eu não sei.
Entretanto, tenho a certeza de que devemos procurá-la,
Mesmo que a busca de torne infinita.
Porque se agíssemos de forma correta,
Muitas tragédias coletivas e individuais seriam evitadas.

No entanto, o ser humano,
Julgam-se certo em sua insignificante religião ou seitas –
Não ponderando as escolhas que feitas por seus irmãos.
Se ao menos houvesse algum entendimento,
A convivência no Planeta Terra –
Poderia acontecer harmoniosamente.
Mas somos discípulos do caos,
Sempre promovendo uma picuinha,
Para prejudicar a vida de alguém.
E aqueles, assim como eu, releva certos acontecimentos –
Como também outros comportamentos,
Vêem-se excluídas perante a uma sociedade –
Que tem a necessidade da turbulência para existir.
Só há uma maneira de todos coexistirem:
Se houvesse uma real conexão de pensamentos.
O que não gera polêmica,
E faz a engrenagem da discórdia girar.

Faço-me invisível –
Nas entrelinhas daqueles que muito desejam e pouco conquistam.
Inebriados e entorpecidos por vícios terrenos,
Que não  leva ninguém a lugar algum –
A não ser para a destruição,
Ao suicídio involuntário.
Talvez as palavras sejam fortes,
Fazendo-se necessárias.
Entretanto, é o que acontece diante de seus olhares incrédulos,
Ao perceberem ser tarde demais.

Fica aqui este registro:
Não sou e não quero me tornar melhor do que alguém,
Apenas ser um ninguém,
Que de certa forma –
Ajudou ao menos a uma pessoa,
Transformar a sua concepção de vida.
Quando de fato isso acontecer:
Terá válido a pena.

Distopia

 


Mais um dia –
Quantos mais virão?
Nesta distopia em que tudo se transforma,
O meu mundo interior e arbitrário.
Melodia que segue em descompasso,
Com os demais.

Quem foi que inventou,
Este lugar tão retrógrado?
Quem foi que criou,
Estas regras tão desvalidas –
De qualquer valor?
Prevalecendo o ódio e o rancor,
Na lucidez de dias incautos.

Puro devaneios de mentes distorcidas,
Que almejam sempre o melhor.
Procurando a menção da compreensão,
Obtusos momentos ilusórios –
Na compulsão do capitalismo.
Onde querem e desejam sempre mais,
Em corpos almejando a perfeição.

Aqui nesta utopia inconstante,
Em meu zelo –
No desmantelo de alguns.
Procurando  a sobrevivência,
Redimir-me de algum fato do passado.

Estou pronta para que a vida possa me proporcionar,
Na resiliência de cada minuto –
Pulando todos os obstáculos.
Em tudo há uma permissão,
Mesmo que no momento –
Não possuímos a dimensão.

O futuro se mostra presente,
Logo ali na frente.
Bem próximo –
Basta olharmos com atenção.

Sem pretensão


Logo cedo,

Arrumando as minhas coisas,
Relendo – Revivendo –
Escritos antigos:
É como se abrisse um túnel do tempo,
E me sugasse para dentro.

Como pude deixar aquela pessoa para trás?
O ser humano que sempre fui –
E que no fundo ainda sou,
Deixando registrada em meus textos.

Como não sou muito em falar,
O que mais amo é escrever.

Estou com uma sensação de nostalgia,
Reverberando pela alma.
Com ela trouxe deliciosas sensações,
Embora, o cansaço se faça presente.

Revendo algumas lembranças,
Percebi que poderia ter feito algumas coisas diferentes.
Mas na vida,
Com o tempo, adquirimos experiências.
Elas vêm de acordo com as nossas vivências,
Do calor que as lutas diárias nós presenteia.

Arrependimento nenhum,
Muito pelo contrário –
Tenho orgulho do que passei.
De cada pedra da minha história,
Que construí e continuo galgando –
Com muita luta e sacrifício,
Para quem sabe, tornar-me melhor como ser humano.

Todos têm a sua trajetória para contar,
Como não diferente de ninguém –
Tenho a minha.
E cada uma é importante para reconstruir um elo,
E fazer com que reconecte –
Com o enredo de alguém,
De outras pessoas –
Amanhã será um novo dia.

Contradição das expectativas


Sonhos –
São os mesmos de vidas passadas.
Fazendo da escrita a missão de vida,
Contradizendo as expectativas.
Na ponta da caneta ou do lápis,
Depositando todo o futuro –
Sem pensar em questões financeiras.
Mas há um momento,
Em que a coisa aperta –
O capitalismo desperta,
Estas são as necessidades.

Julgada por alguns –
Apontada por outros.
Porém, entrego-me a solitude,
A esta ferramenta.
Fazendo-me reconhecer,
Visualizando o potencial de seguir em frente.

Do meu livre arbítrio faço bom uso,
É isto o que tanto almejo.
Escrevendo nas linhas –
Moldando o caráter nas entrelinhas.
Não me importa o que o futuro me reserva,
O que é meu, sei que está guardado.
Mesmo caminhando na corda bamba,
Denominada vida.

Esta é a missão que trago no peito,
Fomentando cada cantinho –
O recôndito do meu ser.
Arrependimento nenhum,
Pelo contrário:
A plena gratidão, indo de encontro à luz,
Que me ilumina -
Com a exatidão do que desejo.
Tenho a plena certeza –
De que algum dia,
Tudo se transformará.


terça-feira, 26 de abril de 2022

Continua renovação


Avassaladores são os acontecimentos,
E iludidos continuamos mergulhados na esperança –
De que algum dia mudará.

Vivemos em um caos constante,
No ensejo por dias melhores.
Eu sei, que a vida é uma conquista,
Em um ritmo frenético  -
Por querer e adquirir,
Ao menos na tentativa.

Nem sempre estamos em sintonia com os demais,
Às vezes, a ignorância é uma dádiva.
E ao presenciamos outras pessoas querendo algo,
Ao olharmos para nós mesmos,
Notamos que somos tão insignificantes.

No final das contas,
O que mais desejo em meio a essa turbulência:
É ficar bem,
Com a vontade de ajudar a quem precisa.
Porém, estamos em um jogo,
E não sabemos se sairemos ou não ganhadores.

Na maestria do caráter que me compete,
Vivo um dia de cada vez –
Até chegar o derradeiro,
Só saberei quando chegar.
Pois a data está marcada,
Em um lugar que não tive acesso.

Por enquanto, com os meus olhos,
Vislumbro o amanhecer –
Com a pequenez grandiosa,
Renovando-me como pessoa –
Para sempre.

Enredo da omissão

 

Corruptos –
Desalmados –
Políticos –
Encruados.

Dispondo-se de vidas alheias,
Na contramão do destino.
Em uma guerra urbana,
Onde os inocentes –
Não tem o direito de fala.

Corpos tombados,
Do pior tachados.
Uma sociedade injusta,
O poder na ponta da caneta.

Vítimas caídas na sarjeta,
Moradores da periferia.
Independente da cor da pele,
Um alvo estampado na carne.
Mira laser invisível –
Quem fomenta esta inverdade.

Forjados os excludentes de ilicitudes,
Senhores servis à favor da violência.
Cidadãos comuns –
Servidores gentis,
Pagando os seus impostos –
Enchendo os cofres, os bolsos,
Daqueles que deveriam gerar a proteção.
Porém, promovem o Estado da execução,
Dizimando milhares de vidas inocentes –
Futuras promessas de conquistas.

No entanto, o sangue escorre pela pista,
Com um tiro de fuzil no peito.
O que realmente possuímos por direito?

Trabalhando sol a sol –
Ou na chuva –
Nenhuma perspectiva,
Por dias melhores.
Com o refrigério da falta de tensão,
Provocado pelo enredo da omissão.

Notas e verbetes


Vítimas do descaso,
Fomentando a exclusão.
Na incompetência,
Do Estado sem direito –
Do básico.

Os que estão por cima da carne seca,
Promovem o caos.
Enquanto, os que permanecem por baixo,
Vive na linha tênue da pobreza –
Sem muito esperar do futuro.

Em pleno desespero,
Pela sobrevivência.
Lutando a cada dia –
Resiliência,
Arrancada do fundo da alma.
Em uma luta desleal,
Pela falta de oportunidade -
Mesclando os sonhos e a verdade.

O que devemos aprender,
Para modificar a realidade?
Esta que nos impõe inverdades,
Escondidas embaixo do tapete.
Desfilando notas e verbetes –
Na mídia,
Invadindo as nossas casas.

É um tempo desleal,
Onde ser verdadeiro –
Incomoda muita gente.

A caminhada é árdua,
Também descrente –
Sem sabermos se alcançaremos os objetivos,
Mas é assim a vida que escolhemos.

Aqui não é nada fácil,
Para simples mortais que almejam –
Alcançar os seus sonhos:
De viver com dignidade.

sábado, 23 de abril de 2022

Carta para a humanidade - VII


Caminhos –

Será que são os mesmos que trilhei até aqui?
Ou vim buscar outro mundo –
Com mais liberdade,
E não aprendi a contempla-la?

Os meus olhos limitados,
Contemplam a beleza mais singela.
Observando através das letras,
Lendo nas entrelinhas –
Redescobrindo outras dimensões.

Fluindo a imaginação,
Pelos poros a exatidão.
Arrepiando a pele –
É tão mágico,
Transcendendo a ilusão.

Por vezes, parece loucura,
Mas esta sou eu:
A essência –
Tão incompreendida por alguns.
Mas não importa:
Avanço –
Desbravo –
Os labirintos desse jogo surreal,
Chamado vida.

Movimentam-se como engrenagens,
Encontrando outras peças –
Fazendo girar,
Como uma grande obra de engenharia.

Abuso da perspicácia da mente,
Para me levar a outros lugares –
Onde tudo possa fazer algum sentido.
Resolvendo enigmas –
Desatando mistérios,
No submundo perceptível dos sonhos.
Talvez munidos de pesadelos,
No inquieto sono –
Onde se confunde com a realidade.

Por que tamanha crueldade?

Pois estou sempre em busca da luz,
Que energiza o corpo –
Na realização de boas ações,
Em pensamentos positivos.
Na imensidão dos desejos,
Por dias melhores.
Antes para os outros –
Mesmo que permaneça para trás.
***
Eu sei que a existência –
É uma promessa de aprendizado.
Há incutida uma missão,
A qual não lembramos.
Entretanto, está impregnada em nosso âmago,
Somente com a passagem do tempo –
Possamos desvenda-la.
Mesmo que não seja sempre fácil,
Isso demanda muito da personalidade –
Do caráter o qual nos dispomos.
Principalmente, da vontade de aprender,
Com tudo o que acontece ao nosso redor.

Portanto, seja dolorido,
Enraizando o sofrimento.
De alguma forma faz parte,
O que acontece com o outro -
Também engloba essa aprendizagem.

O que hoje não compreendemos,
E não aceitamos facilmente.
Logo mais no futuro –
Haverá uma explicação.
Nem sempre é tão rápido,
Permanecendo a resolução –
Para outra vida.

O livre arbítrio –
É algo nominal, ou seja, individual.
Ninguém pode decidir pela vida de outro alguém.
Cada um tem o poder de fazer as suas próprias escolhas,
Possuindo ou não a noção de suas consequências.

Como dito antes -
A vida é um aprendizado,
Estamos aqui para aprender.
A interferência não pode existir,
Mesmo que pessoas paguem com a própria vida –
Pelos erros alheios.

Essa é a dinâmica –
Que se dá na Terra.
Se tudo aqui terá um fim,
Isso dependerá da humanidade.
Pois ela, ou melhor, alguns humanos,
Que estão no poder –
Desejam sempre mais em sua gula pela ganância.
E com o avanço da tecnologia,
Do poderio bélico –
A mesma deveria ser usada  para o bem,
E não espalhar a dor e o sofrimento.

Ainda há aqueles que no meio da população,
Ou no meio político,
Usam de sua influência para cometerem mais atrocidades –
E obter vantagens de alguma maneira.

Digo e repito:
O ser humano nunca aprende,
Nunca se disponibiliza em mudar,
Em rever as suas atitudes -
Isso está entranhado em sua nefasta natureza.
É necessário com que essas pessoas –
Possam realizar um exame de consciência –
Ponderando as consequências de seus atos.
Se houver o arrependimento,
Muitas das coisas poderão ser revertidas.
Do contrário –
Continuarão a bater na mesma e desgastada tecla da involução.
Ainda existe o tempo para que possamos transformas este quadro,
Cessando as guerras sem precedentes –
Que visa apenas a ignorância.

Os países e seus governantes –
Estão em um imenso jogo de xadrez,
Dispondo da vida de milhões de pessoas,
Gerando agonia e sofrimento.
Assim, como o caos e a fome,
Desse modo torturando psicologicamente,
Aqueles que estão longe dos conflitos.
É uma forma que usam para ter o controle em suas mãos.

Se não houver mudanças,
A tendência é de piorar mais e mais  a situação.
Subjugadas -
Dezenas, centenas, milhares de vidas acabarão se perdendo –
Pessoas que são importantes para as transformações terrenas.

Enfim, que possamos aprender –
E sejamos luz –
Para iluminar os espíritos cercados pelas sombras.
Para que eles de algum modo,
Possam se transformar em luminescência.

Embora, a vida possa ser muitas,
Cada uma delas têm a sua importância.

Que sejamos luz sempre!

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Carta para a humanidade - VI

 


Como devemos proceder,
Com a chegada do fim do mundo?

A cada dia –
Ao amanhecer –
Sob novas ameaças.
A pressão em nossas cabeças,
O fio invisível que nos conecta –
À olhos nus perdendo a elasticidade.
A magnitude dos acontecimentos simples,
Tornando-se frágeis.

O ser humano em queda livre,
Ascendendo em sua derrocada.
Não fez o bem uso do livre arbítrio,
Quando escolheu à Barrabás,
Ao invés do homem justo:
Chamado Jesus.

Triste esta sina –
Ali assinamos o contrato da extinção humana.
E não seria de forma instantânea,
Desde lá o mal paira sobre a terra -
Os deuses lavaram as suas mãos,
Salvo algumas exceções.

Creio que não haverá –
Outro remédio,
A não ser outro cataclisma.
Vil e pesado,
Pior do que o dilúvio.

Nunca aprendemos,
Com os erros do passado.
Dando margem:
Ao prazer, egoísmo e vaidade.
O vértice que conduz –
A vida da maioria.
Abandonando o que é essencial,
Ao verdadeiro êxtase da vida –
Primordial.
Deixando-nos levar pelas ondas,
Das mesquinharia –
De nossos pensamentos,
Não observando a necessidade do próximo.

Perdendo a oportunidade –
De compartilhar momentos simples.
E que por alguns instantes –
Valeriam mais do que qualquer riqueza.
No entanto, não aprendemos,
Desde o início,
Realizando as escolhas equivocadas.

Entretanto, em tudo:
Há um preço.
Uma opção:
Duas medidas –
Inúmeras consequências.
Não somente para conosco,
Como as pessoas que estão ao nosso redor –
E perante a uma sociedade inteira.

Há muitos pontos,
Nestas questões a serem observados.
Porém, pela reflexão de nossas ações,
Perceberemos que realizamos –
Várias escolhas sem discernimento.
Muitas das vezes,
Não porque queríamos.
Mas pela falta de uma conversa amiga,
De querer nos mostrar as falhas –
Pela subtração de experiência de vida.

Embora, há eventos –
Que possamos modificar,
Com o tempo –
Revendo as nossas ações.
Portanto, há outras –
Que são irreparáveis.
Como a falha na escolha,
De anos atrás pela pessoa errada –
E não por Jesus.

Talvez tenha sido um teste,
Ou uma prova –
E a humanidade foi reprovada.
E com isso,
Muita dor e sofrimento.

Planeta extraordinário


Desejo encontrar a mansidão –
Que tanto almejo,
Dentro do meu ser.

Às vezes, parece um sonho –
Distante,
Sozinha –
Percorrendo cada centímetro,
Desse chão abençoado por Deus.

Na inquietude que me aporta,
Ou faça prosseguir –
Na luz que transmuta cada segundo.

Possuímos um lugar –
O mundo –
O Planeta tão extraordinário.
Mas somos incapazes,
De tal reconhecimento.

Entretanto, não nos damos conta –
Do que é viável,
Batendo na mesma tecla da imprecisão.

O lado descompassado de alguns –
Quem sabe da grande maioria,
Incorporando o mal.
Dando margem para o caos,
Condicionando-nos a arbitrariedade –
Afugentando o prisma mais colorido,
De nossa essência.

A escuridão –
Deve ser deixada ao lado de fora,
Ignorada.
Porém, parece que de tanto ouvirmos falar,
Ela é a nossa visita íntima –
Dentro de casa.

Almejo encontrar a serenidade -
Irradia-la aos quatro cantos.
Na Infinitude –
Do que for capaz de alcançar.

Não somente anseio -
Como quero compartilha-la,
Assim com quem desejar.
Fazendo com que esse lugar,
Possa ser melhor –
Para as próximas gerações.