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terça-feira, 23 de novembro de 2021

A porta


Vejo-me tão pequena,

Diante da porta.

Só consigo enxergar a luz,

Necessito ir a sua direção.

Aquela que me conduz,

A maior emoção.

Chamando-me ao seu encontro,

Mas como posso alcançá-la?

Pelos caminhos há tantos desafios,

Poluindo a minha aquarela.

Seguir em frente, correnteza do rio,

Como se atravessasse a primeira esquina -

Ela estará sempre aberta.


Até que algum dia,

Eu possa atravessá-la.

Desfilando feito manequim,

(na passarela).

Desfeita em nanquim,

Lá encontrarei pássaros libertos.

Não mais cativos,

Vivendo - Voando altivos.

Em suas cores perfeitos,

Avistarei com primícias.


Cansada por mais que esteja,

Encontrarei novas estratégias.

Há espíritos de índole duvidosa,

Nem por isso, faltará compreensão.

Preciso respirar -

Olhar com mais atenção,

Indicar a coroa majestosa.


Até que algum dia,

Eu possa atravessá-la.

Desfilando feito manequim,

(na passarela).

Desfeita em nanquim,

Lá encontrarei pássaros libertos.

Não mais cativos,

Vivendo - Voando altivos.

Em suas cores perfeitos,

Avistarei com primícias.


Este mundo (no qual vivemos),

É apenas uma passagem.

Para a nossa evolução,

Não me diga que é miragem.

A força do amor, tenho no coração,

Através do espelho, total nitidez -

Não me venha com a sua insensatez.


Até que algum dia,

A terra inteira seja repleta de paz.

A felicidade eu tudo trás,

Eliminados a guerra e a violência.

Que não haja mais a indiferença,

Alva luz irradia.


Isto é o que desejamos,

Não somente no futuro.

E sim para o agora,

O sonho concreto - Realizamos!


Até que algum dia -

Desvaneça a utopia.


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