A dor –
Às vezes, transitória,
No entanto, compulsória.
Talvez, na medida exata,
Outras vezes, descompassada.
Os meus dias têm sido assim,
Alternando as nuances –
Em sobressaltos.
Não com abundância,
No desmazelo -
Ao outro causando repúdio.
Quem é que se importa?
Uma realidade imposta,
Onde apenas a escrita –
Ameniza e valida,
Qualquer existência.
Um ponto final,
Em questionada clemência.
Chegará algum dia,
Em que tudo terá válido a pena.
Um consolo para tantos dias –
Vividos e compartilhados.
Seguindo com esmero,
Delineando por uma estrada –
Com os cabelos ao vento.
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