O amor - Saber dele tanto desejo,
Se caminha ao meu lado eu não vejo.
Sigo sozinha sem nada receber,
Quero algo que me dê o prazer.
Trazendo de volta o brilho no olhar,
Braços fortes para me aconchegar.
Mas tenho apenas densas ilusões,
E não trazem furor as emoções.
A lua cheia não trás os sinais,
Que ao meu coração são vitais.
Bate descompassado na decepção,
Aquarela desbotada sem variação.
Uma pintura abstrata fora de foco,
Nenhuma reação à luz provoco.
Estou vagando, não enxergo a direção,
Esperando quem sabe uma nova estação.
Um gesto - Uma palavra - Qualquer coisa,
Venha provocando uma intensa tsunami.
Uma onda total devastadora, deliciosa.
Possuindo o calor no corpo, paixão esse nome.
Transformando o meu corpo em um vulcão,
A lascívia borbulhando no frenesi do tesão.
Explodindo fremente na sintonia do êxtase,
Devolvendo-me com alegria uma nova fase.
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