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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Alguém para me escutar

 


Tenho vagado por caminhos frios,

Por madrugadas escuras...

Repletas de loucuras.

A procura de algo que não enxergo

Por mais luzes que existam no lugar.

Tudo é imperfeito e sombrio...

E escondem seus perigos,

Não há nada que possa me salvar.


Grito... Chamo...

Mas eles fingem que não me ouvem.

Sorrisos falsos em seus lábios,

Dizendo apenas o que desejam.

Com seus princípios primários,

A mim não me iludem.

Pela minha alma clamo,

Em desejos se revelam.


Refrão:

Alguém para me escutar...

O meu brilho ofuscado em suas sombras.

Em espíritos flutuando obscuros pela noite,

Feito cobras traiçoeiras querendo dar o bote.


Viajo pelas linhas do meu destino,

Aqui no peito é o que carrego.

Aos apelos de vícios não me entrego,

Nada de desvencilhar de outros planos.

A minha luz com auras negras,

São como a água e o óleo,

Não se misturam.

Brancos são meus sonhos,

Não há nada que mudar os façam.


Pode me chamar do que quiserem,

Sou careta, sou mesmo assim.

O meu rock n’ roll curtindo,

Ainda que se opuserem.

Embalada junto à vibração,

Da caixa de som,

Não me agredindo...

A onda dominando em mim.


Refrão:

Alguém para me escutar...

O meu brilho ofuscado em suas sombras.

Em espíritos flutuando obscuros pela noite,

Feito cobras traiçoeiras querendo dar o bote.


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