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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Injustiça

 


A luz resplandecente,
Tão pouco condizente.
O poder emana, a escrita,
Tempestuosa – Criativa.

Denota consciente a turbidez,
Sozinho, sem a clareza no mundo.
Insígnias em pleno submundo,
Ao fim de toda sensatez.

Erguendo vozes, a valorização,
Construindo pontes – Execução.
Ao compasso, tamanha polidez,
Injustiça, sanha a invalidez.

Bradamos ao planeta, o levante,
Os paradigmas, fortes e avante.
Aniquilando o subúrbio, horrores,
Sucumbindo à inversão de valores.

Novos caminhos, outros mapas,
As perseguições, cara à tapas.
Fomentando outras trilhas,
Gerações, perversa guerrilhas.

Desbravando lutas cotidianas,
Corpos tombados, fila indiana.
No ombro, a carregar cruzes,
Velhos ideais, no fim as luzes.

A cada batalha, luta amanhecer,
De pele preta ou não, resistência.
Dignidade da conquista, o prazer,
Não esmorecer, na resiliência.

Conclamamos o hino, desafio,
Às vezes, a vida segue por um fio.
Corte na carne, na ponta da navalha,
Na obstinação, todo instante valha.

Ao despontar da galhardia, direito,
A sociedade, apenas um cidadão.
Na igualdade não mais o sujeito,
O futuro melhor, a realização.

Céu - Vislumbrando o crescimento,
O brio da justiça o ressarcimento.
No Lumiar, sorriso estampado no rosto,
Miragem – O que enxerga é o oposto.

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