É uma espera infinita -
Um alívio misturado ao desespero de viver em uma inércia.
Sobrevivendo aos tropeços da vida pelas calçadas repletas de obstáculos.
Às vezes, quando pensamos que vamos dar com a cara no chão, pisando ante pé, conseguimos nos equilibrar.
E dessa forma quando chegarmos, isso é, se algum dia alcançarmos o grande sino, será um sobrevivente em meio ao caos que se apodera de nossas almas.
***
Quem me dera sobreviver sem nenhum percalço,
Não que o marasmo se faça presente.
Preciso de tranquilidade,
Para poder fazer aquilo que mais amo:
Inventar histórias.
***
Assim é a vida,
E ela continua a sua dança bailando entre as horas do dia.
E, vamos mesclando entre o drama, a comédia e a tragédia.
Essa é a vida.
A procura de dias melhores,
Mesmo seguindo na labuta constante -
Eles nem sempre vêem.
***
Estou flutuando -
O meu corpo inerte nesta imensidão.
Sinto-me como uma pequena planta esquecida em um lugar qualquer. E usa a sua própria energia para sobreviver em meio ao caos.
Convivendo com a ferrugem de sentimentos alheios,
Sem o mínimo de reconhecimento.
***
Não queira saber da minha vida -
Não siga os meus passos.
Eles podem te levar para um caminho de dor,
Nem sempre há luz.
Às vezes, só enxergo a escuridão -
A minha retina é embaçada,
Nem sempre acompanha o foco da visão.
***
Inconstantes incertezas -
Como algo que se quebra e não volta mais a ser como antes.
Mesmo sendo colado, em um tudo tem a sua aderência,
E vivemos a base de ilusão.
É tudo velho neste nosso cotidiano,
Tudo é revés ao invés do progresso.
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