Ao som do mar,
Pluma leve e flamejante.
Tudo aqui é inconstante,
Fechar os olhos -
Em busca de ar.
O reflexo do espelho,
Nada é o que parece ser.
Somos viajantes errantes,
Almejando florescer.
Pelo espaço sideral,
Por favor, não me leve à mal.
Só queria ser uma pessoa normal,
Como me enxergam, não é bem assim.
Várias vidas há em mim,
De suas bocas só escuto os gritos.
No tilintar, perdidos em espíritos,
Em meio ao desespero.
Por reconhecimento, não espero,
Visão turva e distorcida.
Mente enegrecida,
Atrás do tempo -
Ao som do vento.
Quem foi que disse que seria fácil?
Cada passo: Luta. Sempre difícil -
Ao objetivo oblíquo e angustiante.
Seguiremos sempre constante,
Para superar a cada dia na labuta -
Que se denomina: Vida.
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