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quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Equilibrista

 


Nada tem sido fácil, 

Andando, corda bamba, hábil.

Consigo seguir, surpresa,

Sem mergulhar na escuridão.

Abro os braços, não estou presa,

Agindo de modo sutil.


Fortaleza, meu sobrenome,

Decepção no caminho - Desaponte.

Nada faz parecer, não me consome,

O meu guia, luz interior.

Levada pelo próprio amor,

Atravessando desafios - A ponte.


Posso transparecer a fragilidade,

Grande insulto - Possuo cumplicidade.

Rotas que dominam a escuridão,

Eis o poder de persuasão.

Do mundo fútil, sem questão,

Sobrevivo sem compreensão.


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