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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

A natureza e a destruição


Inconsistente -
Nada palpável.
Um mundo reverso –
De modo transparente.

Onde a natureza agoniza,
Antagonismo de beleza.
Há quem desfrute,
Mas não reconhece a realeza.

Em alta voltagem,
Ainda há o dia e o anoitecer.
O cantar dos pássaros,
Em seus refúgios.

As matas e os mares –
Clamam por piedade.

É tanta falta de respeito,
Esgoto a céu aberto –
Poluição a olhos vistos.
Os animais indefesos,
Correndo riscos –
Pura falta de cuidado.

Ar puro –
Oxigênio –
Daqui a algum tempo,
Será luxo,
Sobrevivemos no lixo.

Atmosfera cinzenta,
Gás carbônico nós pulmões.
O que será feito –
Para as próximas gerações?

Uma parte da população –
Que não tem comoção.
Embutidas em seus casulos,
Fomentando o egoísmo.

Não pensa no futuro,
No bem estar do próximo.
A cada dia, sobre as nossas cabeças,
Um novo golpe:
Recorrente –
Arredio.
A natureza agonizando,
Com total falta de empatia.

Assistimos a sua degradação,
Em uma espécie de reality –
Observando e emitindo opiniões.
E de fato, nada fazemos,
Para cessar a sua destruição.

Sem percebermos,
Que pouco a pouco –
Não resistiremos por muito tempo.

Há um ciclo –
Uma cadeia que se conecta,
Levando também –
Ao nosso fim.

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