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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

A morte e seus mistérios

 


A morte...

Uma condição tão misteriosa.

A única certeza que temos da vida é ela...

Que chega sem rodeios –

Às vezes, de surpresa –

Sem nós avisar.

Vai chegando de mansinho –

Em nosso corpo faz morada...

Tecendo o seu ninho.

Por mais o que temos a realizar,

Torna-se implacável deixando as coisas pela metade...

Ainda mais quando se é um poeta.

Aquele que deixa sempre a alma aberta para as sensações...

Do dia e da noite a reverberar –

Que se deixa entregue -

A mercê!

O corpo a deriva –

No embalo das ondas.

Uma sensação de vida –

Ou quase morte.

O tempo...

Este mesmo velho tempo –

É apenas um detalhe.

A idade...

A essência de um poeta,

Não se mede pela biológica.

O seu espírito existe há centenas de anos.

Talvez seja incapaz de mensurarmos,

A vida é uma dádiva.

Mas a morte pode ser um alívio –

Não que somos capazes de dar um fim naquilo que nos aflige.

Porém, está quando se fazer será um presente.

Ela é o sinônimo da passagem –

O fim de uma etapa.

A fim de nos prepararmos para um novo ciclo, mesmo havendo o véu do esquecimento.

Façamos que valha a pena cada aprendizado...

No mérito de sermos sempre melhores a cada dia como seres humanos que somos.

A morte não é o fim...

É apenas uma continuação.

Pois a nossa energia...

O mesmo desejo se perpetuará...

Quem sabe em um novo perispírito.

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