Quem desejar colaborar com a manutenção do Blog Poesia Translúcida, é muito simples: Pix 21987271121. Qualquer valor, o mínimo será muito bem vindo! Muito grata!

domingo, 31 de outubro de 2021

Em nossas mãos


A minha agonia –

Dispersa-se com a esperança.

Fico aqui quieta – Encolhida –

Observando as pessoas...

Degladiando-se em seus egos,

Não mais distantes.

Crio um escudo imaginário –

Receio quantas vezes necessárias –

Um muro – Ou um rio –

Na imaginação –

É a proteção!


Foram em torno da insatisfação –

Os indivíduos...

Inflando psiques -  Cegos –

Fazendo-nos correr perigos,

Enaltecendo a vaidade –

Em ecos e vácuos.


Quanto tempo ainda nos resta?

Para o despertar – Enfim!

Ou ainda não sobra nenhum segundo –

Neste fim de mundo.

Por que tem que ser assim?

Até que não haja mais a expansão,

É o cessar da consciência –

Em uma breve existência,

Dissolvendo a razão.


Somos fadados ao fracasso –

Mergulhados no falso egoísmo,

Ruminando um triste lirismo.

Muitos pagando – Erros alheios,

E continuarão a pagar – Enleios.

Escolhas equivocadas, triste passo.


No silêncio –

Tomando arsênio.

Brindando o nosso destino,

Em completo desatino.

Quem se comprometeu?

Seja o que Deus –

Ou melhor, o que decidirmos,

Sem nos aludimos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário