Um véu sobre os nossos olhos –
Ofuscando a visão.
Ainda possuímos o atrevimento –
Entre decidir o que é o certo e o errado, ponderando e julgando os demais.
Como se tivéssemos o discernimento:
De absolver ou condenar –
Sem o menor teor de justiça.
Como nos proteger –
E aos outros de todo o mal que infelizmente prevalece?
Há um mistério imaculado –
Uma busca incessante pelo extraordinário.
O excepcional é o universo da compreensão.
Este habita o nosso interior –
O “eu” humano.
Numa diversidade complexa...
O qual nem todos têm a curiosidade em vasculhar.
Está tudo interligado em uma igual existência –
Somos seres complexos e individuais.
Basta refletirmos –
Observarmos através do reflexo...
Que se descortina à nossa frente.
Com a dádiva de sermos mutáveis em nossa essência –
Na expansão da consciência.
Possuindo uma enorme gama de aprendizagem –
Por vezes, pegamo-nos procrastinando...
A grande resolução –
Um enigma talvez...
Não esteja fora do alcance –
À bilhões e bilhões de anos luz.
E sim, bem próximo,
Mais palpável do que possamos imaginar.
Uma parcela importante, já possui este aprendizado, galgando um conhecimento abrangente.
Entretanto, a outra parcela incrédula: Menospreza e desacredita.
Em tudo há uma razão de ser –
Um propósito –
Para existir!
E o grande sinal a nós deixados –
É o livre arbítrio.
Ninguém é obrigado a seguir um mesmo caminho.
Em suma:
Foi lhe presenteado um grande poder:
O de ser quem se deseja!
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