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terça-feira, 26 de outubro de 2021

Constante sina

 


É relutante tudo o que faço –

Sem desespero,

Ao menos almejo –

Uma completa redenção.

Sem fama –

E nem fortunas.

Apenas o necessário,

Para o bem viver –

Com prazer,

Águas calmas de um rio.


Sou rendida –

Quem sabe vendida?

Às minhas contradições.

Na busca do elemental.

Não sei quem eu sou:

Uma cética –

Talvez bruxa –

Algum ser celestial?


Na aventura da vida,

Contento-me em ajudar –

Aquele que precisa.

Nesta constante sina,

Do ser –

Do se entregar –

Às vezes, desprevenida.

A essa grande desventura –

Desvaneço-me em loucura.

Sobrevivendo – Pleno ar.


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