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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Vírus mortal

 

 

Cinzas no ar –
Como poderemos respirar?
A poluição –
Invadindo os pulmões,
Vírus mortal –
Ameaçando à todos.

O que serão dos sobreviventes?
Políticos puxando a sardinha para o seu lado,
Desejando uma fatia cada vez maior do bolo.

Respirar –
Sangrar –
Rastejar –
Oscilando nessa linha tênue e descompassada.

Uma luta desigual pela sobrevivência,
Onde o poder monetário –
Vale mais do que uma vida.

Até quando suportaremos as demandas,
De um povo mesquinho e sem piedade?
Priorizando lucros –
Ceifando vidas.

Para que falar?
Se não querem nos ouvir
O clamor de uma população,
O ar rarefeito -
A dor devastando os corpos.

Para que ligar?
Não é da família.
Vivemos em uma dimensão paralela,
Com toda a sociedade em colapso.

A sobrevivência é apenas uma atmosfera,
Coberta por cinzas, por circunstâncias –
Por sentimentos vis – Mesquinhos.
Onde a vida alheia não tem mais valor,
Imperando a vontade própria.
A vantagem de se manter sempre em frente,
Principalmente, a cima de todos.
Não importando o quanto de sofrimento,
Isso possa causar.

Só Deus para nos guiar –
Em meio ao caos.


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