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domingo, 16 de janeiro de 2022

Teatro sórdido e macabro

 


Quem verdadeiramente somos?

Parece que vivemos numa dualidade,

De dimensões.

Com espectros se interligando entre si,

Na tonalidade de formas diferenciadas –

De pensamentos.

Onde por algumas questões,

O respeito não se dá.


Às vezes, não mais o adulto,

E sim, a criança no jardim da infância –

Que não aprendeu a compartilhar.

Claramente, o reflexo do egoísmo,

Em frente ao espelho.

Consagrando as horas com o narcisismo,

Tão descarado quanto as ações.


O retrato de um país incoerente,

Com a intragável justiça dos ricos.

Prega-se algo aos quatro ventos,

Ensaiando frases perfeitas.

Não causam nenhum impacto,

Mas que na verdade,

Soam e são interpretadas –

Com total desprezo.


Uma realidade nua e crua,

Estampada no olhar incrédulo –

De uma população sem o respaldo,

De um governo omisso e delinquente.


Observamos com atenção,

Um teatro sórdido e macabro –

O sangue vertendo –

Manchando mãos e a bandeira.

O massacre à olhos vistos,

Com o aval da injustiça.


Iguais a baratas tontas,

Correndo de um lado para o outro.

A população servil,

O acúmulo de riquezas –

Para quem?


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