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sábado, 15 de janeiro de 2022

Labuta sagrada


Autoflagelo –

A penitência pela sobrevivência.

Subjugado por parecer menos,

Julgado por não ser igual.

Feito a imagem e semelhança –

De seu criador.

Detentor se uma personalidade única,

Que o diferencia dos demais.


O ser humano –

É uma caixa de surpresas.

Talvez desenvolvido:

Para ser escravizado.

Ou quem sabe,

Torna-se uma grande explosão?

Em ataques eminentes,

À desordem, ou um ponto de combustão.

Uma mente, nem tão desvendada,

Agarrados aos devaneios fúteis.

Horas e horas a fio -

Jogadas fora, desperdiçada com nada,

Sem nenhuma conexão.


Há quem acredite no esplendor,

A beleza em harmonia.

Sem a escravidão da religião,

Que se apodera das mentes mais fracas.

É necessário a expansão –

A equalização –

Sobrevivemos do caos.


A Terra em desiquilíbrio,

A ordem para espalhar o mal –

E desfazer qualquer resquício de vida.


Mas existem aqueles que lutam,

Para a derrota do mesmo.

Doando-se –

Dando a cara para bater.

Sacrificando-se –

A luta –

Na labuta sagrada.


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