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sábado, 29 de janeiro de 2022

Invisibilidade (fome)

 


Desigualdade social:
Fome –
Violência –
Falta de empregos –
Em perigo a saúde.
O Estado da invisibilidade,
Do descaso e abandono.

Muitas das vezes,
Roncando o estômago.
Pessoas sujeitas –
À falta de sorte,
Na casa ao lado –
Em silêncio.
Por ora, não –
Chorando estão as crianças.

Quem se compadece?
A tormenta à espreita,
Quem virá ao refúgio?

Não mais casos isolados,
Em pleno século XXI –
Na transparência da miséria,
Em meio a pandemia.
Muitos são os medos,
Na incerteza do dia de amanhã –
Pagando os seus pecados?

Os ricos cada vez mais ricos,
Esbanjando riquezas e bens.
Os menos favorecidos –
Sem alguma oportunidade.
Diferentes cores de peles,
Paleta multicolorida –
Criação de Deus.
Em busca do mesmo propósito,
O de se manter são e vivos –
Diante da realidade vil e cruel,
Desde o início, igual conceito.

Na distopia de dias atuais,
Que transcende a dor,
Rasgando na carne.
Mães sem saberem –
Como alimentarão os filhos.
Na insanidade:
“Quem pariu os seus,
Que os embalem.”

Se vivêssemos em uma sociedade,
Mais humana –
Muita dor e sofrimento,
Seriam amenizados.

Porém, impera o egoísmo,
À olhos vistos.
Tão insignificantes –
Quanto aos desmazelos de alguns.
Intitulam-se cristãos,
E não se compadecem,
Com o triste olhar –
Da fome.

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