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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Há um tempo para tudo

 


Qual é o limite do sacrifício humano?
Aquele que tem o poder da benevolência –
O de se abnegar de sua própria vida,
Em prol do outro.

As pessoas se julgam superiores,
Pensando que um dia nunca precisará.
Não são capazes de reconhecer –
De se enxergarem no reflexo do outro.

As circunstâncias nem sempre são favoráveis,
Os anos à fio participando de tal doutrinação –
Não foram capazes de lhe mostrar o que é essencial,
No zelo – No cuidado com o próximo.
Os exemplos lhes são dados,
As atitudes demonstradas.

Há um tempo para tudo,
E se o fim ainda não se deu –
Também há uma razão para ser.

Cada indivíduo tem a sua essência,
A sua maturidade (ou não) espiritual.
Não basta olharmos através do muro do vizinho,
Para vermos o comportamento alheio.

É necessário que sintamos uma conexão,
Religando-nos à expansão.
Entrelaçarmos na atmosfera interdimensional,
Não olhando somente para o exterior –
Outras galáxias.
E sim,  prestarmos mais atenção,
Em nosso interior,
Para redescobrirmos de fato o ser primordial.

Dessa maneira, fazendo com que a expiação,
Seja mais branda –
E a vivência aqui na Terra,
Enfim, proveitosa.

O livre arbítrio –
É uma dádiva.
Em toda ação, há uma consequência,
Tanto para o bem, quanto ao contrário.
O destino, embora traçado,
Quem sabe pode sofrer uma reviravolta?

Tudo está interligado –
Basta com que façamos que aconteça.
Os ensinamentos estão presentes,
Porém, às vezes, esquecemos o cabal,
Demonstrando o nosso verdadeiro caráter.

O sacrifício não tem,
E não terá nenhum valor –
Se este não for feito por caridade,
Infelizmente, pela vaidade.

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