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domingo, 9 de janeiro de 2022

Muito além da humanidade

 


A revolta tatuada na pele,
Revelam-me condições desiguais.
Olhos lacrimejantes,
Uma vontade flamejante –
De querer e não poder.

Com os pés presos,
Falsas algemas –
Dilacerando a essência.

O não reconhecimento,
Inegável rotina –
O dia a dia.
O passar das horas,
Observando o tic tac –
Do relógio em lentidão.

Breves são os elogios,
Contato com o mundo lá fora –
Soam poucos.
Com o sobrenatural,
Sentados no sofá da sala.
Revelam-me segredos,
Ao mundo real –
Inimagináveis.
Não dizem ao que vieram,
Se a uma missão –
Nenhum estardalhaço.
O que se faz no irreal,
Ninguém precisa saber.

Os segundos incontáveis,
Pingando lentos.
Na ampulheta –
Conta gotas,
No lugar da areia:
O sangue.

Não venha com esquemas ilusórios,
Tentando persuadir,
Uma aparência frágil.
O corpo talvez dilacerado,
A mente poderosa –
Capaz de distinguir as verdadeiras intenções,
Ler nas atitudes alheias.
Não caio facilmente –
Em infundadas teias.
Desarmando jogos -
Derrubando peças com um simples olhar,
Disparando argumentos,
Totalmente sob um novo prisma –
Os fundamentos.

A ação psíquica em alinhamento,
Com o que não se pode tocar.
Dimensões paralelas,
Ao meu mundo presente.

A brutalidade do espírito –
A sobrevivência,
Mesclando-se com a sensibilidade.

No ser desconexo,
Não surpreendo-me com as mentiras.
Aceita-se somente a verdade,
Universo transcendental.

Ao espírito psicodélico,
As nuances em perspectivas viscerais.
Do futuro depende a resiliência,
Escapando do caos.
Existente conceito de identidade,
Muito além da humanidade.
Linhagens galáticas – Primordiais.

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