Faço-me argila –
Para ser moldada.
Faço-me tela em branco –
Para ser escrita,
Para ser colorida.
As cores da vida,
Transcendendo a magia.
O conto de terror,
Quanta ironia -
Transmuta-se:
Em água cristalina,
Terno louvor,
Ascendente alquimia.
Toda palavra bendita,
Tem a cota máxima de poder,
Letras traduzem o prazer.
Mesmo com a visão restrita,
Impedir-me não tem como.
A imaginação, o feitiço,
A primeira impressão,
Total realismo.
O risco, o rabisco,
Fora de compasso.
Com o tempo, harmonização,
Ganhando contornos de descontração.
Simplesmente é questão de escolha,
Observando a Natureza,
Em todos os recônditos.
Embora, a fumaça acinzentada,
Há em cada folha,
Multicolorida beleza.
No Universo há o equilíbrio,
Entre luz e sombras.
As lições vêm com o tempo,
Em seus prós e contras.
Equalizando a balança,
É preciso romper o casulo.
Para haver a dita mudança,
Rodeando todo o caos.
É necessário o abrigo,
Arrefecendo o perigo.
Em toda e qualquer circunstância,
Preservarmos a inocência,
De vez em quando os atropelos.
A espiritualidade e o âmago,
Fortalecendo os elos.
No interdimensional,
Consagrando –
Realizando a morada,
Transitando pela longa estrada.
Na Terra, a terceira dimensão,
Na dualidade, muito denso.
A caridade e bons sentimentos,
Alinhados e propensos.
Ao discordar não há,
Um lugar de aprendizado.
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