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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Tela de aprendiz


Faço-me argila –

Para ser moldada.

Faço-me tela em branco –

Para ser escrita,

Para ser colorida.

As cores da vida,

Transcendendo a magia.

O conto de terror,

Quanta ironia  -

Transmuta-se:

Em água cristalina,

Terno louvor,

Ascendente alquimia.


Toda palavra bendita,

Tem a cota máxima de poder,

Letras traduzem o prazer.

Mesmo com a visão restrita, 

Impedir-me não tem como.

A imaginação,  o feitiço, 

A primeira impressão,

Total realismo.


O risco, o rabisco,

Fora de compasso. 

Com o tempo,  harmonização, 

Ganhando contornos de descontração. 

Simplesmente é questão de escolha,

Observando a Natureza,

Em todos os recônditos.

Embora, a fumaça acinzentada,

Há em cada folha,

Multicolorida beleza.


No Universo há o equilíbrio, 

Entre luz e sombras.

As lições vêm com o tempo,

Em seus prós e contras.

Equalizando a balança, 

É preciso romper o casulo.

Para haver a dita mudança, 

Rodeando todo o caos.

É necessário o abrigo,

Arrefecendo o perigo.


Em toda e qualquer circunstância, 

Preservarmos a inocência,

De vez em quando os atropelos.

A espiritualidade e o âmago,

Fortalecendo os elos.

No interdimensional,

Consagrando –

Realizando a morada,

Transitando pela longa estrada.


Na Terra, a terceira dimensão,

Na dualidade,  muito denso.

A caridade e bons sentimentos,

Alinhados e propensos.

Ao discordar não há, 

Um lugar de aprendizado. 


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