Destinos
fora do radar,
Desvios
por escolhas erradas.
Talvez
por falta de oportunidades,
A ilusão
distorcendo a realidade.
Nem sempre
é fácil viver o jogo,
Na cartada
de mestre, quebrar a mesa.
Os desafios
e o ódio, a sobremesa,
Servindo
o prato frio, vil perigo.
Na luta
cruel pela sobrevivência,
Em dia
mantendo a resistência.
Nado
contra a correnteza, persistência,
O resultado, no desejo da decência.
Às vezes,
boa vontade, lufada de ar,
Amenizando
o caos, desse lugar.
Enraizada
disputa territorial, vaidade,
Ceifando
ascensões, essa é a verdade.
A ganância
alimentada por vícios,
Suprimindo
descobertas de ofícios.
Na deslealdade
da vida humana,
Corpos
tombados, superfície plana.
Qual
é a razão? Ostentação de poder,
Os dias
se perdendo, subtraindo o prazer.
Adrenalina
à mil, estresse em alta,
Corrida
de gato e rato, do que sentes falta?
O Governo
e a autarquia paralela,
Exercendo
o teatro, inflando os bolsos.
À custas
de inocentes, recolhendo tesouros,
As sombras
tomando conta da aquarela.
Entre
crimes e cometendo pecados,
Zumbis
caminhando perdidos.
Nas batalhas
cotidianas, não há atalhos,
Pagando
o preço, por atos falhos.
De ambas
as partes, qual lado for,
As oferendas, revendo sacrifícios.
Espalhando
a discórdia e o desamor,
Por entre
becos, vielas e edifícios.
Procriam-se
em uma luta desleal,
Sem
o menor resquício de estratégias.
Tomando
dimensões, tão surreal,
Da esperança
cortando as artérias.
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