E nessa inquietude vamos sobrevivendo,
Na tentativa de nos agarrar à esperança,
Como se ela fosse a última tábua da salvação.
Às vezes, é tão desgastante,
Mesmo que tenhamos um nível de consciência.
No entanto, tudo parece ser tão denso –
Como se não fôssemos suportar.
A maldade humana se enraizando por todos os poros,
A sensação que tenho é de ser apenas a ponta do iceberg,
Gerando esse looping infinito.
Como é possível admitir tantos desmantelos que vão nos destruindo, aniquilando.
Pouco a pouco arrancando um por um os resquícios da transmutação.
Por ora, é difícil resistir toda essa densidade nos abater...
É preciso um ou alguns momentos de descanso,
Dessa forma recuperarmos as forças.
Até quando viveremos asfixiados pela narrativa de guerras,
Onde vidas inocentes se perdem pelo meio do caminho.
Querendo ou não somos obrigados a trilhar descalços por cima de seus escombros, ossos e sangue sem possuir nenhuma opção.
Por alguns segundos ou por muito deles -
É desesperador não contemplarmos a luz no fim do túnel,
Como se realmente existisse.
A humanidade está cada vez mais próxima do abismo de suas almas.
O que realmente acontece com as pessoas?
O Planeta Terra nos oferece o que há de mais concreto para a nossa existência.
Portanto, o obscuro da essência de uma parte faz com que sejamos aniquilados, martirizados tanto na morte ou mesmo antes dela.
O que será que nos aguarda no próximo dia -
Ou no novo capítulo dessa longínqua estrada chamada vida?
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