Distante de tudo e de todos,
Um espaço somente nosso.
O burburinho deixado de lado,
Na imensurável lealdade.
Quem disse que isso é verdade?
Este foi o mundo fantasioso,
Co-criado na trilha da solitude.
Escondendo-me da ausência,
No desejo latente,
De encontra-lo por outras dimensões.
O amor se transmuta, volúvel,
Em formas desconhecidas -
Vencendo o tempo e o espaço físico.
Ultimamente, tenho andado tão desconectada,
Distraindo-me com outras realidades.
E lá no fundo –
Mesmo que em outro plano,
No meu recôndito,
Posso toca-lo com a minha alma.
Desde sempre mostrou-se imponente,
Sem ter nos tocado.
Nada é perecível,
Embora, pareça um sonho longínquo.
O anseio antes de tudo,
Oferecer a mão amiga,
Eximindo-o de todo o sofrimento.
É bem real que a terceira dimensão,
Traga-nos surpresas desagradáveis.
Mas também nos revela –
Experiências extraordinárias.
A paciência de reencontra-lo,
Supera todos os obstáculos.
Tenho o entendimento,
Que viveremos o que for permitido,
Contrariando qualquer perspectiva pessimista.
Ao olhar para uma de suas fotos,
Posso perceber em teu olhar,
O quanto isso é possível.
Entretanto, esta aqui:
Adormecido -
Guardadinho em meu coração,
Desde a época em que não percebia,
Porém, pressentia-o por perto.
E, mais ainda,
No instante de sua partida.
Quando um redemoinho de vento,
Formou-se no ambiente de meu quarto.
Você esteve...
E sempre estará comigo.
Você é...
E sempre será eterno.
Até um dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário