Território sobrenatural

 

Vago horas à fio –

Pelo surreal.

Território sobrenatural,

Desfazendo o vazio –

Da existência terrena.

Surpreendo-me com este mundo,

Muitos o julgam imaginário –

Vasto universo a ser explorado.

As correntezas fluem –

Como as águas de um rio,

Na certeza de que é real.

Tenho a própria consciência,

Sem me impor aos incrédulos.

Nesta linha tênue prossigo,

Fortalecendo os elos.

Na solitude –

Construindo os castelos.

Não olho para trás,

Seguir em frente é o destino.

Vislumbrando nova morada,

Deixando de lado as questões.

Na irracionalidade dos acontecimentos,

Tenho a certeza das razões.

O olhar simples para a Natureza,

Na brincadeira ingênua dos pássaros a voar –

Em tremenda algazarra,

Estupenda realeza.

Ao mesmo tempo –

Em que é tão simples,

Também é frágil e efêmero –

Podendo acabar de um momento para o outro.

Viver cada instante com simplicidade,

Assim, construo-me com utopia –

Delirante felicidade,

Majestosa picardia.

Ao meu modo – Surpreendo-me,

No zelo constante e fascinante –

Da consciência.

Em pleno estado de expansão,

Abrindo a mente para o novo, surreal –

Sem julgamentos.

O que basta –

É apenas sentir na essência,

Sem a predominância –

Da vulgaridade em hipocrisia,

Faço-me real na autenticidade.