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quinta-feira, 21 de abril de 2022

Carta para a humanidade - VI

 


Como devemos proceder,
Com a chegada do fim do mundo?

A cada dia –
Ao amanhecer –
Sob novas ameaças.
A pressão em nossas cabeças,
O fio invisível que nos conecta –
À olhos nus perdendo a elasticidade.
A magnitude dos acontecimentos simples,
Tornando-se frágeis.

O ser humano em queda livre,
Ascendendo em sua derrocada.
Não fez o bem uso do livre arbítrio,
Quando escolheu à Barrabás,
Ao invés do homem justo:
Chamado Jesus.

Triste esta sina –
Ali assinamos o contrato da extinção humana.
E não seria de forma instantânea,
Desde lá o mal paira sobre a terra -
Os deuses lavaram as suas mãos,
Salvo algumas exceções.

Creio que não haverá –
Outro remédio,
A não ser outro cataclisma.
Vil e pesado,
Pior do que o dilúvio.

Nunca aprendemos,
Com os erros do passado.
Dando margem:
Ao prazer, egoísmo e vaidade.
O vértice que conduz –
A vida da maioria.
Abandonando o que é essencial,
Ao verdadeiro êxtase da vida –
Primordial.
Deixando-nos levar pelas ondas,
Das mesquinharia –
De nossos pensamentos,
Não observando a necessidade do próximo.

Perdendo a oportunidade –
De compartilhar momentos simples.
E que por alguns instantes –
Valeriam mais do que qualquer riqueza.
No entanto, não aprendemos,
Desde o início,
Realizando as escolhas equivocadas.

Entretanto, em tudo:
Há um preço.
Uma opção:
Duas medidas –
Inúmeras consequências.
Não somente para conosco,
Como as pessoas que estão ao nosso redor –
E perante a uma sociedade inteira.

Há muitos pontos,
Nestas questões a serem observados.
Porém, pela reflexão de nossas ações,
Perceberemos que realizamos –
Várias escolhas sem discernimento.
Muitas das vezes,
Não porque queríamos.
Mas pela falta de uma conversa amiga,
De querer nos mostrar as falhas –
Pela subtração de experiência de vida.

Embora, há eventos –
Que possamos modificar,
Com o tempo –
Revendo as nossas ações.
Portanto, há outras –
Que são irreparáveis.
Como a falha na escolha,
De anos atrás pela pessoa errada –
E não por Jesus.

Talvez tenha sido um teste,
Ou uma prova –
E a humanidade foi reprovada.
E com isso,
Muita dor e sofrimento.

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