O dia foi menos pesado, mas não deixou de ser.
A mente em um turbilhão, emaranhado de pensamentos.
Há uma mistura de sentimentos, um lado que não desejo dar vazão.
As sombras se revolvendo aqui dentro,
Como ficar imune a tanta covardia?
É como se um frágil taça de cristal se quebrasse por dentro e, com ela se desencadeasse um tsunami...
Uma reação em cadeia que vai nos impregnando e tomando conta sem ao menos pedir licença.
Os fatos estão aí para serem consumados.
Mas parece ser interesse de muitos vibrando em uma baixa frequência -
Alimentando os seus monstros.
É uma corrida contra o tempo,
Como se precisássemos ser melhores do que somos para comprovar o nosso valor.
Que isso pode ser ao contrário.
Há sempre um fato a ser consultado,
Alguma teoria da conspiração com o único intuito de nos fazermos duvidar de tudo e de todos.
Cada qual desejando a sua amargurada verdade,
Quando na realidade vagamos milhares de anos à fio de um lugar para o outro, sem sabermos ao menos qual é a direção.
Subjugados neste velho tabuleiro, jogos de azar –
Realizando o que “eles” tanto desejam.
Tornando-nos miséras peças nesta triste existência,
Às vezes, provocando alguma revolução, gerando mais dor e sofrimento aos nossos irmãos.
Os anos se passam nesta imensa roda vida –
Permanecemos consternados,
Porque em pleno ano de dois mil e vinte e cinco, ainda possam existir guerras e conflitos, ordens de perseguição, desencadeados por domínio de territórios e crenças –
Submetendo ao sofrimento e tortura a toda uma população.
Sejamos luz –
Para sobrevivermos em meio à escuridão.
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