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segunda-feira, 21 de julho de 2025

Carta para a humanidade XXX


Um dia letárgico,

Uma miscelânea de sentimentos. 

Vontade de ficar quieta em meu canto, 

Cumprindo o que me cabe, o papel.


Não tenho receio, por ser uma pessoa desperta,

Pelo contrário,  somente gratidão.

Mesmo possuindo  dificuldades em minha visão física,

Não sabe o quanto é magnífico,

Enxergar e perceber aquilo por menor que seja,

Que para a grande maioria se passa desapercebido. 


De alguma forma o que me for permitido, 

Quero contribuir com algo satisfatório para o mundo. 

Embora, não tenha a total dimensão,

De fato do que realmente aconteça. 


Estou aqui para aprender,

Transmutando toda essa realidade densa que nos rodeia.

A humanidade está cada vez mais adoecida, 

Perdida em vícios e ilusões que não nos levam à lugar nenhum,

À não ser a beira do precipício. 


No entanto,  a realidade se mostra obscura,

Repleta de fumaça e odor fétido invadindo as nossas casas.

Assim,  como a minoria clama,

A Natureza também agoniza por nosso destempero. 


Se em algum dia sairemos desde ciclo vicioso,

É apenas uma incógnita. 

Que vai nos fragilizando aos poucos um grande enigma,


A Paz é um desejo constante, 

Transparecendo as inverdades. 

Como se nada fosse concreto, 

Incutindo o medo e o desespero. 


Há um grande anseio para o arrefecimento da densidade,

Fortalecendo o elo com o Divino.


Sejamos luz!


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