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domingo, 20 de julho de 2025

Escolhas aleatórias


 

Nada depende dos nossos desejos,

Do que realmente poderia ser feito. 


Os fatos se dão como ocorrem mediante à escolha de terceiros, 

Independente de seus papéis  -

E padrões adquiridos. 


A sociedade em seu total declínio, 

Uma luta acirrada entre o bem e o mal.

Neste enorme novelo,

Cada vez mais emaranhado. 

O espírito de psicopatia acometendo ciladas,

Ressoando baixas vibrações –

Almas desamparadas.

Atropeladas pelos extremos,

Sem direito à confraternização. 


A vida é pautada em dias condensados,

Onde não possuímos valia,

Nem tão pouco serventia.

Um enorme tabuleiro de xadrez,

Na qual são trocadas as peças.

Mórbido jogo de interesses. 

A arte de não mais ser útil, 

Simplesmente jogado fora.

Feito um móvel qualquer, 

Acumulando poeira. 

O inadequado desgaste,

A ação do tempo –

Quanta loucura.


Aqui jaz os devaneios em desconstrução,

De uma essência pequena. 

Ao redor, nessa turbulência, 

Não há o menor sentido de empatia. 


É tudo tão aleatório, 

A mente em looping -

Pensamentos sem conexão. 

Uma miscelânea, 

Um amontoado, 

Talvez um turbilhão.

Magistral tornado,

O apocalipse –

Queda livre, a grande espiral.

Nos momentos de magia, elipse, 

Livramento ao modo natural.


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