Nada depende dos nossos desejos,
Do que realmente poderia ser feito.
Os fatos se dão como ocorrem mediante à escolha de terceiros,
Independente de seus papéis -
E padrões adquiridos.
A sociedade em seu total declínio,
Uma luta acirrada entre o bem e o mal.
Neste enorme novelo,
Cada vez mais emaranhado.
O espírito de psicopatia acometendo ciladas,
Ressoando baixas vibrações –
Almas desamparadas.
Atropeladas pelos extremos,
Sem direito à confraternização.
A vida é pautada em dias condensados,
Onde não possuímos valia,
Nem tão pouco serventia.
Um enorme tabuleiro de xadrez,
Na qual são trocadas as peças.
Mórbido jogo de interesses.
A arte de não mais ser útil,
Simplesmente jogado fora.
Feito um móvel qualquer,
Acumulando poeira.
O inadequado desgaste,
A ação do tempo –
Quanta loucura.
Aqui jaz os devaneios em desconstrução,
De uma essência pequena.
Ao redor, nessa turbulência,
Não há o menor sentido de empatia.
É tudo tão aleatório,
A mente em looping -
Pensamentos sem conexão.
Uma miscelânea,
Um amontoado,
Talvez um turbilhão.
Magistral tornado,
O apocalipse –
Queda livre, a grande espiral.
Nos momentos de magia, elipse,
Livramento ao modo natural.
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