Ondulações -
Oscilações -
Elevações -
Movimentos quânticos,
Ressonância magnética,
Valores reconstruídos.
O lado oculto da existência,
Mais enigmático.
A dualidade do sobrenatural,
O convite para o despertar.
A busca frenética pela ascensão,
A falta de conscientização.
A estrada é longa,
No caminho árduo.
A fuga através das distrações,
É o momento de fechar os olhos.
Refletir o que está dentro,
Em nossa própria essência.
E não colaboramos com o vazio alheio,
Nessa grande imensidão.
Há o que cooperam para tal realização,
Como também os que ignoram os sinais.
Cada vez mais claros,
Avistamentos não mais raros.
Do joio ao trigo a separação,
As máscaras caindo, triste constatação.
Quem seria para proteger, vem a omissão,
Em nenhum, o ponto de intercessão.
Na almejada concepção de vida,
Para convivermos com a abundância.
O que encontramos os frutos da intolerância,
Rasgando o véu, flamejantes em vermelho.
O reflexo obscuro no espelho,
O novo se tornando velho.
Qual é a linha tênue,
Da proteção ao mergulho de cabeça?
Sem nenhuma regra,
Do acolhimento uma palavra.
Isso não é o poder da permuta,
Por outro ângulo, a disputa.
De modo disfuncional,
Sem exceções, muito normais.
O livre arbítrio, colocado à prova,
Um pequeno erro, o retrocesso.
Para quê o progresso?
Retornando ao início,
Sem alcançar a chegada.
A mente perturbada,
Inconscientes vícios.
Este é o retrato do século XXI,
Almejamos outras dimensões,
Sem sabermos lidar com a densidade.
Uma geração influenciável,
Sem vontade própria.
Convivendo na própria órbita,
Não prestando atenção o que ocorre ao lado.
Vigiando o único umbigo,
A empatia mais fria.
Para quê encontrar a evolução?
É um tanto aterrador.
Frases volúveis,
Trazendo sofrimento e dor,
Quando finalmente, vivenciaremos o amor?
Nenhum comentário:
Postar um comentário