O silêncio na mente –
O eco no âmago.
O poder da percepção -
Elo com o Eu Superior.
O sagrado e divino,
A mortalidade em harmonia.
A leitura extrassensorial,
Arrefecendo o véu do esquecimento.
Caindo as máscaras,
Percebendo atitudes,
Além das palavras.
Enriquecimento das habilidades,
Tomando nota do velho.
Fazendo-se presente a desumanidade,
Aos mais pobres à perseguição.
A misoginia em alta escalada,
Portais de outras dimensões,
Mulheres ameaçadas.
Sem nenhuma ou mais reações,
A ignorância em debandada.
O alto escalão,
O caos em promoção.
O “Eles” por todas as partes,
Com tentáculos e ramificações.
Dividindo-se entre direita e esquerda,
Proliferação do mal.
Abrindo várias chaves,
Determinando as articulações.
Famigeradas participações,
Contaminando os entraves.
Cada qual com o seu papel,
Espalhando o escarcéu.
No efeito manada,
A total polarização.
Atingindo o vil objetivo,
Criando várias teorias da conspiração.
Gerando dúvidas,
Também retaliações.
Com o único intuito,
De criar falsas resoluções.
Nesse teatro sórdido,
Onde o que manda são as maquiagens.
Feito um jogo infantil,
Repleto de traquinagens.
Fingindo falso moralismo,
Impondo o realismo.
Entre o palco da mídia,
E os tapinhas nas costas.
Nas infames confraternizações,
Cheio de más intenções.
Recebendo as mofadas migalhas,
O restante da população.
Como prêmio a gentrificação,
O alvo na pele marcado.
O retrato da desumanização,
O preto, pobre e favelado.
Não valendo um centavo furado.
Na alça de mira,
Seja de qualquer governo.
Do legal ou não legalizado,
Prevalecendo a corrupção.
Só mais uma vítima inocente,
Desse Estado descrente.
Tombando na mira do fuzil,
Ou sofrendo cruel injustiça.
Dentro de casa ou na pista,
No hospital a omissão.
De tudo isso qual é o propósito?
A favela a nova senzala, o depósito.
Virou gourmetização,
Os ricos fazendo passeios,
Descobrindo o outro lado da moeda.
Por entre becos e vielas,
Os noticiários escancarando a crua realidade.
Para quê tanta rivalidade?
Talvez fruto do desamor,
Ou a falta de oportunidades.
Ainda há uma longa estrada,
O livre arbítrio -
Faça de dois gumes.
Uma dádiva,
Ou do homem o próprio algoz.
Destruindo o que há pela frente,
Agindo de modo descrente.
Das duas: Uma!
Qual é a melhor opção?
De refazer outro caminho,
Com mais flores e menos espinhos,
Indo na contramão da destruição.
O silêncio é a melhor resposta,
Distante dessa Torre de Babel.
Onde cada um tem a sua opinião,
Frases feitas na ponta da língua.
Legitimando cruel condição,
A virada da mesa está na ascensão.
Co-criando outro mundo,
Diante da estagnação.
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