Quanta desilusão,
Ou estadia de desinformação?
Neste espaço físico,
Totalmente petrificado.
Relutante bloqueio no coração,
Em todo ato uma consequência.
Iminente efeito de explosão,
Na atmosfera psicodélica.
Cada escolha uma sentença,
Entre a vida e a morte, resiliência.
Porque querer ser diferente,
Requer bravura.
Não fazer parte da panelinha,
Para a maioria uma loucura.
Vivenciando picuinhas,
Prefiro isolada aventura.
A solitude pelas entrelinhas,
O meu lugar mágico,
De verdadeira aceitação.
Ao Planeta Terra, a contribuição,
O acolhimento realizado pela espiritualidade.
De enxergar, muitos não fazem questão,
Límpido ar, o oxigênio.
Não precisa ser gênio,
A transmutação do ser,
Nas canções.
O deleite, ao bel prazer.
Tornando-me o próprio filtro,
Transformando sombras em luz.
Jogando ao Universo,
O que se faz neutro.
No cerne o brilho reluz,
Sem algum contraponto,
Mirando no alvo certo.
Sou paz!
Sou luz!
Sou felicidade!
Sou prosperidade!
Recebo o que mereço,
Jogando para o escanteio o ego.
Resultando a exclusão,
Corro este perigo.
Não importa o risco,
Pagando um mísero preço.
Sou mais do que tudo isso,
É comigo o compromisso.
Na minha imperfeição,
O que conta é a intuição.
De desejar sempre o verdadeiro,
Mesmo não levando em conta,
A desvalorizada consideração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário