A intensidade -
Esta me fascina,
Encanta-me feito menina.
Embora, o conhecimento,
De ser tão aleatório,
O quanto é ilusório.
Sou desperta,
Não gosto daquilo que é raso.
Faço parte da Natureza,
Entranho-me em suas raízes –
No mais profundo.
Buscando respostas,
No cerne da alma.
Emergindo como a larva,
De um vulcão em erupção.
O silêncio -
De mãos dadas com os pensamentos.
A mente -
Em constante ebulição.
Os versos –
São os frutos dessa condição.
Ressoa sem gritos,
Pelas ondas quânticas.
Provocando atritos,
Por outras dimensões.
Compreender não é fácil,
Este jeito estranho de ser.
Transparecendo o modo frágil,
Neste constante jogo inefável.
Atirando-me de cabeça.
Na falta de encaixes das peças.
Movendo as engrenagens,
Para não enferrujar, miragens.
Mergulhando no mar da imaginação,
Arrefecendo o ar.
Desfazendo qualquer caos,
Em meio ao turbilhão,
Desse desatento coração.
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