Resiste a Natureza,
Em meio ao caos de nossa intolerância.
O objetivo é a devastação, o ser humano,
Não consigo ver a mudança de plano.
Na desordem do Congresso,
Vivenciamos o retrocesso.
Imposto pelo capitalismo,
Promovendo o vandalismo.
O farfalhar das asas dos pássaros,
Presenteando-nos com o seu canto.
A algazarra pela manhã,
Qual é o espanto?
Nas estripulias, fazendo graça,
Observando-os pelas janelas.
Ou no banco da praça,
Lindas aquarelas.
A resiliência entre o asfalto e a fumaça,
Cortina vista do chão ao céu,
Estrondoso escarcéu.
Se não mudarmos a perspectiva,
De desalinhado pensamento.
Não haverá expectativa,
Para o nosso desenvolvimento.
Quantas chances desperdiçadas,
Indo por água à baixo?
Esvaindo-se o ouro branco, límpido,
Misturando-se ao esgoto,
Sem o menor cuidado.
Iminente chuva tóxica,
Em meio à essa loucura.
Será que teremos abrigo,
Desintegrando tudo?
Talvez não sobreviveremos a tais absurdos,
Aos desmandos de Estados volúveis.
Tornando-se desnecessárias as leis,
Em conchavos, famigerados viés.
O povo sem educação,
Principalmente, a ambiental.
Enriquecendo os cofres, primordial,
No atalho do sobrenatural.
Os animais, pequenos seres vivos,
Sofrendo terríveis consequências.
Cadê a compaixão, falta de consciência,
Em destaque políticos obtusos.
Empurrando goela abaixo a destruição,
Exterminando qualquer possibilidade de vida.
É frustrante a longa caminhada,
E não dar em nada.
Agarrando-nos à qualquer fio de esperança,
No anseio de nossas almas,
Sem o menor resquício de calma.
Indeterminadas são as escolhas,
Pela falta de recursos.
Os rios secando, perdendo o curso,
Nada de natural,
Não me leve à mal.
É lindo viver o momento presente,
Mas os próximos dias, estão logo ali.
De braços cruzados, estamos aqui,
Desejando um grito de regeneração.
Com urgência, é preciso transmutar o quadro,
Da falta de oxigênio,
Ao chegar à esta conclusão,
Não precisa ser um gênio.
Não somos os únicos habitantes –
Do Planeta Terra.
De seres racionais,
Não possuímos este privilégio.
Contestável sacrilégio,
Sem argumentos ou refúgio.
Mutáveis como uma doença,
Devastando tudo lentamente.
Somando um rastro de morte,
Cheiro de poluição,
Exalando por toda parte.
Em atos inconsequentes,
Cadê o poder da persuasão?
Salve a Natureza!
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